Ciência & Tecnologia

Da redação
18:43
01/04/2022

Anvisa aprova nova tecnologia avançada para tratamento de câncer

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira, 1º, o registro de um novo produto de terapia gênica CAR-T Cell para tratamento do câncer.

Trata-se do Carvykti, um medicamento da farmacêutica Janssen-Cilag.

O tratamento é destinado para pacientes com mieloma múltiplo que não responderam ao tratamento com as três terapias anteriores indicadas para esse tipo de câncer.

Crédito: CIPhotos/istock / DNA strand and Cancer Cell Oncology Research Concept 3D rendering

O mieloma múltiplo é um câncer raro das células plasmáticas, um tipo de glóbulo branco que produz anticorpos e é encontrado na medula óssea.

A doença é caracterizada pela proliferação fora de controle dessas células, resultando em células plasmáticas anormais e imaturas na medula óssea.

Quando essas células se tornam malignas (câncer), elas não protegem mais o corpo de infecções e produzem proteínas anormais que podem causar problemas que afetam os rins, os ossos ou o sistema sanguíneo.


Terapia personalizada


O novo medicamento trata o câncer de maneira personalizada.

As células T do paciente são coletadas no serviço de saúde especializado e enviadas para um centro de fabricação certificado, onde são geneticamente modificadas.

Isso serve para incluir um novo gene que contém uma proteína específica que direciona essas células T para atingir e matar células do câncer.

Isso leva à remoção de células que expressam BCMA, eliminando assim as células cancerígenas.

 

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De acordo com a Anvisa, a segurança e a eficácia do produto foram avaliadas por meio de ensaio clínico multicêntrico com 97 pacientes com mieloma múltiplo que receberam pelo menos três linhas de terapia anteriores e que tiveram progressão da doença durante ou após o último regime de quimioterapia.

O resultado do estudo mostrou que 97,9% dos pacientes responderam positivamente ao tratamento, atendendo os parâmetros que medem a ausência de células cancerígenas e que apontaram situação clínica estável.

 

Com informações da Catraca Livre

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