Economia & Negócios

Da redação
18:13
03/11/2022

O YouTube realmente quer ser a próxima televisão

O YouTube está lançando uma nova funcionalidade que vai torná-lo mais próximo da TV por assinatura do futuro — o “Primetime Channel”.

Já faz um tempo que o YT aluga filmes e programas de TV de parceiros, mas, agora, a expansão vem mais como um serviço de streaming.

O usuário vai poder assinar e assistir a conteúdos de mais de 30 outros streamings diretamente do YouTube — incluindo Paramount +, Showtime, AMC+ e NBA League Pass.

Imagem: YouTube/Reprodução

Qual a lógica da parceria?

Você pode estar pensando que seria ruim para os streamings cederem suas produções ao YouTube, afinal, não será mais necessário assiná-los para assistir a elas.

Por outro lado, considere que o custo desses streamings com as produções originais já foi gasto. Depois de pronto, torna-se atrativo ter mais possibilidades de distribuir o título para o público — e e o YT, com seus 2 bilhões e usuários, parece ser perfeito pra isso.


Como será distribuído o bolo? 

50/50. Metade das assinaturas do “Primetime Channel” será destinada aos provedores de streaming. Além disso, eles ganham parte da receita dos ads veiculados durante os filmes.

Na prática, o YouTube tende a virar um hub de assinaturas — ou um conglomerado de streamings —, chegando cada vez mais perto do objetivo de ser um marketplace de entretenimento e vídeo.

 

LEIA TAMBÉM

Pré-Caju é alavanca para o turismo

Nesta final semana, Sergipe contará com a esperada volta do maior evento de festa popular em formato de prévia carnavalesca do Nordeste, o Pré-Caju.

--------------------

Uma vez que os novos programas são incorporados à funcionalidade de recomendação com base no histórico, o usuário terá acesso aos conteúdos de diversos streamings, sem nem precisar sair do app. É quase uma TV a cabo 2.0.

Olhando o todo: A plataforma de vídeo dá esse passo justamente em um momento em que a receita por ads das big techs como um todo está em queda. Diversificar fontes de receita nunca fez mal pra ninguém.

Compartilhe