Economia & Negócios

Edição: Hugo Julião
16:23
15/03/2022

Surto de Covid na China derrubam petróleo abaixo de US$ 100 e afundam Bolsas asiáticas

As Bolsas asiáticas despencaram nesta terça-feira (15) e o petróleo tem forte recuo, acima de 6%, e é negociado abaixo de US$ 100.

Isso aconteceu diante do aumento de casos de Covid na China e o isolamento de milhões de pessoas no país.

Há uma percepção de que esse fator pode indicar uma desaceleração da economia local e efeitos na recupereação mundial, já afetada pela guerra na Ucrânia.

Investidores estão preocupados que o novo surto da doença, que levou o país a decretar lockdown em Shenzen, o maior pólo industrial da China.

Bolsas da China e de Hong Kong fecharam em queda, após surto de Covid em Shenzen // Foto: Mark Schiefelbein/AP
 

O CSI 300, índice que reúne ações nas Bolsas de Xangai e Shenzhen, caiu 4,57% e Hong Kong desabou 5,72%.

Apenas Tóquio fechou no azul, com alta de 0,15%.

As Bolsas na Europa abriram em forte queda.

No entanto, o movimento foi relativamente revertido após o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmar que a Ucrânia não se tornará um pais-membo da Otan.

No fim do pregão, os índices permaneceram no campo negativo. A Bolsa de Londres recuou 0,32% e a de Frankfurt, 0,09%. Em Paris, ocorreu queda de 0,23%. 

Na tentativa de se recuperar das perdas recentes, as bolsas americanas operam em alta, tendo seus ganhos acelerados após a fala de Zelensky.

Por volta de 14h20, no horário de Brasília, o índice Dow Jones subia 1,21% e o S&P, 1,67%. A Bolsa Nasdaq subia 1,70%.



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Além dos efeitos da Covid sobre a segunda maior economia do mundo, a provável alta de juros nos EUA, que deve ser anunciada nesta quarta-feira, também leva economistas a vislumbrar um freio no crescimento global.

Com isso, os preços do petróleo têm mais um dia de forte queda.

Por volta de 14h20, o preço para o contrato de maio do petróleo tipo Brent cedia 5,55%, cotado a US$ 100,97, o barril.

Já o contrato para abril do petróleo tipo WTI cedia 5,66%, negociado a US$ 97,18, o barril.

Ambos os contratos chegaram a ter quedas superiores aos 8% pela manhã.

Com informações da Reuters

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