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Edição: Hugo Julião
18:36
14/10/2020

Aracaju está em 193º lugar entre as melhores cidades para envelhecer no país

O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) é um indicador elaborado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

Ele considera dimensões como cuidados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e cultura, além de indicadores gerais de desemprego, expectativa de vida e violência.

A pesquisa selecionou as mil cidades mais populosas do Brasil e as separou em dois grupos: as 300 maiores e as 700 menores.

Devido a falta de dados disponíveis para as análises comparativas, o número de cidades avaliadas caiu de mil para 876, sendo 280 cidades maiores e 596 menores.

Para cada grupo, então, foi elaborado um ranking, e o resultado mostra que, em ambos os casos, as dez primeiras posições são ocupadas majoritariamente por cidades paulistas.

SP concentra melhores cidades para envelhecer no país, indica estudo ​(Foto: Marcelo Casal Jr./Ag.Brasil)

Entre as maiores cidades, São Caetano do Sul e Santos lideram a lista, que tem ainda São Paulo na quarta posição, Atibaia, na oitava, Catanduva, na nona, e Americana, na décima.

Fora essas, Porto Alegre (RS) aparece na terceira posição, Florianópolis (SC), na quinta, Niterói (RJ), na sexta, e Rio de Janeiro (RJ), na sétima.

Já entre os municípios menores, os nove primeiros são cidades paulistas: Adamantina, Vinhedo, Lins, São João da Boa Vista, Itapira, Tupã, Fernandópolis, Votuporanga e Dracena.

Esteio, no Rio Grande do Sul, completa o top 10.

Aracaju ocupa a 193ª posição no Ranking Agregado Cidades Grandes, 192ª para a idade 60-75 anos e 216ª para idade 75+ (Foto: Marcelo Batanga/Wikipédia)

Um exemplo de que não existe uma cidade perfeita em tudo é São Caetano do Sul, que ocupa a primeira posição no IDL entre as cidades grandes, mas fica na 50ª quando é considerada apenas a dimensão Cuidados de Saúde.

Já Campo Largo, no Paraná, que lidera essa dimensão, foi classificada na 113ª posição do ranking geral.

As listagens completas de cada dimensão e do ranking geral do IDL podem ser conferidas no site da pesquisa.

Henrique Noya, diretor executivo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, lembra que o envelhecimento populacional é uma realidade no país e defende que o tema esteja presente nas eleições municipais deste ano.

"É muito importante levar essa questão da mudança demográfica para todos os palanques. Na verdade, a gente vive em cidades e não no país. O núcleo principal da nossa vida é a cidade em que a gente vive", afirma ele.

"Uma cidade que está preparada para oferecer qualidade vida a uma população com mais idade, está muito preparada para oferecer isso a qualquer idade".

Com informações da Ag.Brasil/ IDL

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