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Edição: Hugo Julião
15:42
23/02/2022

China acusa EUA de criarem 'medo e pânico' na condução da crise na Ucrânia

A acusação ocorreu nesta quarta-feira (23). A China instou a diplomacia a reduzir as tensões que crescem rapidamente.

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying afirmou que a nação asiática se opõe a novas sanções unilaterais impostas à Rússia, reiterando uma posição chinesa de longa data.

Ela disse que os EUA estão alimentando as tensões ao fornecer armas defensivas à Ucrânia, sem mencionar a mobilização de até 190 mil soldados da Rússia na fronteira ucraniana.

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying // IC

Hua também não mencionou os esforços diplomáticos dos EUA, França e outros países.

"Na questão da Ucrânia, ao contrário dos EUA, que continuam enviando armas para a Ucrânia, criando medo e pânico e até mesmo reforçando a ameaça de guerra, a China tem pedido a todas as partes que respeitem e prestem atenção às preocupações legítimas de segurança de cada um, trabalhem juntos para resolver problemas por meio de negociações e consultas e manter a paz e a estabilidade regionais", disse Hua em uma coletiva de imprensa diária.

"Para entender correta e objetivamente a situação da Ucrânia e buscar uma solução racional e pacífica, é necessário entender os méritos da questão da Ucrânia e abordar adequadamente as preocupações legítimas de segurança dos países relevantes com base na igualdade e no respeito mútuo", pontua.

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Ela disse que as sanções impostas à Rússia foram ineficazes na redução das tensões, causando "sérias dificuldades às economias e meios de subsistência dos países relevantes".

"Os EUA nunca devem minar os direitos e interesses legítimos da China e de outras partes ao lidar com a questão da Ucrânia e as relações com a Rússia", finalizou Hua.


Com informações da Associated Press

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