Foi no início do verão que Li Meng-Yan rumou aos Estados Unidos para dizer ao mundo que a China reteve deliberadamente informações sobre a Covid-19 e que o SARS-CoV-2 não é um vírus que surgiu na natureza – e que foi desenvolvido em laboratório pelo governo do seu país
Especialista em virologia e imunologia na Escola de Saúde Pública de Hong, Li-Meng começou por expressar a sua convicção aos seus superiores.
Mas, segundo ela, foi ignorada. Avisaram, inclusive, para se manter “calada” e “ter cuidado”.
Agora, citada pela imprensa internacional, assegura: “Se tivesse contado a minha história na China, acabaria desaparecida ou assassinada.”
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Para muitos, trata-se de uma corajosa denunciante que arriscou a vida para dizer a verdade. Outros veem-na como parte de uma jogada para derrubar o Partido Comunista Chinês.
Agora, em declarações dadas na semana passada, durante uma entrevista ao programa britânico “Loose Woman”, ela reafirmou que tem provas.
As evidências científicas que comprovam, segundo ela, as suas alegações está publicado no Zenodo.
O site é um repositório de acesso aberto desenvolvido sob o programa OpenAIRE europeu e operado pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, o maior laboratório de física de partículas do mundo,conhecida como Cern.
Mal a publicação saiu, assegura ainda a cientista no Twitter (cuja conta foi suspensa), o site foi logo pirateado.
“A sequência do genoma é como a impressão digital humana. Com base nisto, pode reconhecer e identificar esta coisa.
Assim, utilizei as provas existentes na sequência do genoma de Sars-CoV-2 para dizer às pessoas porque é que isto veio da China, porque é que eles são os únicos que o fizeram”, explicou.
Li-Meng, que fez duas investigações sobre a Covid-19 na China, a primeira logo entre dezembro de 2019 e janeiro deste ano – e a segunda em meados de janeiro, insiste que este vírus foi resultado de uma experiência no Instituto Militar da China.
São resultados que, assegura, partilhou com o supervisor, que é consultor da OMS – do qual esperava “a atitude correta”.
Para sua surpresa, foi aconselhada a manter o silêncio “ou então seria obrigada a desaparecer”.
Durante a entrevista, feita de uma localização confidencial, ela contou que precisou fugir para os Estados Unidos depois de desvendar a operação de encobrimento do coronavírus pelo governo chinês.
Li-Meng compartilhou que está conduzindo sua própria pesquisa juntamente com um grupo de cientistas do mundo todo.
Ela afirma que 2 estudos serão publicados em breve com as constatações da origem do coronavírus na China.
“Há 2 relatórios, o primeiro virá dentro de vários dias e informará as pessoas sobre as provas científicas. Qualquer pessoa, mesmo aqueles sem qualquer conhecimento de biologia, pode lê-lo.”
Diante destas declarações, o governo chinês negou qualquer envolvimento na produção laboratorial do vírus que causou a pandemia de Covid-19.
De acordo com o texto enviado ao programa em questão, a China atuou imediatamente para tentar impedir a propagação do vírus.
E ressalva também que o governo norte-americano conduziu uma outra investigação, ao fim da qual concluiu que a suspeita de o vírus ter sido produzido em laboratório era infundada.
Com informaçoes do Sapo/Poder360/Canaltech
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