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Edição: Hugo Julião
15:52
14/02/2022

Telegram já foi alvo de bloqueio ou restrições em 11 países; leia quais

Disseminação de desinformação e discurso de ódio, falta de fornecimento de dados e organização de protestos contra o regime local são alguns dos motivos que levaram pelo menos 11 países a bloquear ou restringir o funcionamento do Telegram.

Um deles é a Rússia, país de origem do aplicativo, que suspendeu o uso da ferramenta por cerca de 2 anos.

O Telegram também entrou na mira do TSE, que estuda a possibilidade de interromper o funcionamento do aplicativo no Brasil durante as eleições de 2022.

Além da Justiça brasileira, o governo da Alemanha também analisa o caso.

No último domingo (13 de fevereiro de 2022), o Telegram bloqueou 64 canais na Alemanha considerados desinformativos ou que agregavam discursos de “ódio e incitação”.

A medida foi anunciada depois de uma conversa entre a ministra do Interior alemão, Nancy Faeser, com representantes da empresa.

 

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O site Poder360 fez um levantamento dos países que fizeram bloqueio ou restrições ao Telegram. Eis a lista:


China

Situação: proibido, mas chineses conseguem usar com VPN.


Índia

Situação: liberado, mas determinados canais sofrem restrições.


Rússia

Situação: liberado desde 19 de junho de 2020. Foi bloqueado de 2018 a meados de 2020.


Belarus 

Situação: liberado, mas alguns canais sofrem restrições. Usuários correm risco de prisão caso participem de grupos classificados como extremistas pelo governo.


Indonésia

Situação: liberado, mas alguns canais sofrem restrições.


Azerbaijão

Situação: liberado, mas alguns canais sofrem restrições.

 

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Bahrein 

Situação: bloqueado no país, mas pode ser utilizado com VPN.


Cuba 

Situação: liberado, mas o governo restringiu o acesso em 2021.


Irã

Situação: proibido, mas irarianos conseguem usar com VPN.


Paquistão

Situação: liberado com restrições. Governo do país bloqueou o aplicativo em 2017 e em 2021.


Tailândia

Situação: liberado, mas governo tentou banir o aplicativo em 2020.

 

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No Brasil, a falta de controle sobre o Telegram, que não tem representantes no Brasil, causa preocupação na cúpula do TSE.

O presidente do TSE disse no início de fevereiro que as plataformas digitais terão que se sujeitar “à legislação brasileira e às autoridades” se quiserem atuar no Brasil.

No entanto, a falta de representação no país dificulta que o Judiciário faça valer eventuais decisões contra o Telegram.

Uma carta enviada pelo ministro Roberto Barroso foi devolvida sem chegar ao destinatário, Pavel Durov, o criador do Telegram.

Com informações do Poder 360

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