O grupo Meta, conglomerado que controla o Facebook e outros aplicativos, anunciou nesta quarta-feira, 13, a mais nova função do WhatsApp.
O recurso, ainda em fase experimental, pretende unir vários chats em um único grupo criado dentro do aplicativo de mensagens.
As Comunidades do WhatsApp, como a opção foi nomeada, prometem reunir cada vez mais usuários em “grupos separados sob um único ‘guarda-chuva’, segundo informou o Meta.
“Dessa forma, as pessoas podem receber atualizações enviadas para toda a Comunidade e organizar facilmente grupos de discussão menores”.
Atualmente, o máximo de usuários permitido em um grupo é 256.
O WhatsApp informou que as Comunidades também abrirão ferramentas exclusivas para os administradores, como mensagens de anúncio que podem ser enviadas a todos os membros e controle sobre quais grupos podem ser incluídos no chat.
De acordo com a empresa, o público-alvo das Comunidades são moradores de prédios, escolas e empresas.
“Acreditamos que as comunidades tornarão mais fácil para um diretor de escola reunir todos os pais e responsáveis para compartilhar avisos importantes e criar grupos para turmas específicas e atividades extracurriculares ou voluntárias”, informou em comunicado.
O recurso de “grupo dentro de grupo” faz parte das funcionalidades que já são oferecidas pelo Telegram, um dos principais concorrentes do WhatsApp, desde 2019.
Recurso no Brasil
Apesar de anunciar o lançamento do novo recurso, o WhatsApp se comprometeu com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a inaugurar as Comunidades no Brasil depois do segundo turno das eleições para presidente e governadores, marcado para 30 de outubro.
A decisão tem como base os casos de desinformação espalhados dentro dos grupos de aplicativo durante a eleição de 2018.