O desafio das ausências às consultas e da interrupção do tratamento contra a tuberculose, especialmente em sua forma resistente a medicamentos, é um dos principais obstáculos a serem superados no combate à doença.
Com o objetivo de diminuir a distância entre os pacientes e aumentar a eficácia do tratamento, surgiu o projeto "Ambulatório Itinerante: Melhorando a Adesão ao Tratamento da Tuberculose Resistente a Medicamentos em um Município da Baixada Fluminense".
O engajamento da sociedade civil não só fortalece a luta contra a tuberculose, mas também garante que o projeto atenda às necessidade s reais dos pacientes e suas famílias, relatou o coordenador da iniciativa (Foto: Informe Ensp)
Sob a coordenação do diretor do Centro de Referência Professor Hélio Fraga (CRPHF), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), esta iniciativa promete reforçar as ações de combate à tuberculose na região.
Paulo Victor Viana apresentou o projeto à comunidade durante o Fórum de Tuberculose do Estado do Rio de Janeiro.
Com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com o Ministério da Saúde, o projeto surge como resposta às crescentes taxas de TBDR.
A ideia é implementar um ambulatório itinerante de referência terciária, oferecendo atendimento especializado e multidisciplinar para pacientes com TBDR na Baixada Fluminense, com o objetivo de reduzir faltas às consultas e melhorar indicadores de sucesso terapêutico.
O Centro de Saúde Vasco Barcelos, em Nova Iguaçu (RJ), servirá como base para o ambulatório itinerante, alinhando-se às metas do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública.
Desafios econômicos
Destaca-se a dificuldade econômica enfrentada pelos pacientes, ressaltando a importância do projeto em oferecer acesso mais fácil e direto aos serviços de saúde especializados.
O projeto representa um passo significativo na luta contra a TBDR, promovendo uma abordagem integrada entre as instituições de saúde e a comunidade, visando beneficiar diretamente os pacientes, suas famílias e comunidades, e mitigar o impacto sobre a saúde pública.
Fonte: Informe Ensp
