Um estudo publicado nesta terça-feira (28) no periódico New England Journal of Medicine mostra que a vacina desenvolvida pela farmacêutica Moderna contra a Covid-19 foi capaz de induzir resposta imunológica forte e controlar rapidamente a infecção pelo novo coronavírus nas vias aéreas superiores (fossas nasais, faringe e laringe) e inferiores (traqueia e pulmão) de macacos-rhesus (Macaca mulatta)
O imunizante já havia apresentado resultados promissores e entrará na terceira fase de testes em humanos nas próximas semanas.
Batizada de mRNA-1273, a vacina foi projetada para induzir a produção de anticorpos neutralizantes direcionados a uma região específica da proteína spike (espícula), utilizada pelo Sars-CoV-2 para se ligar e entrar nas células humanas.
Neste estudo, oito macacos-rhesus foram divididos em três grupos: num período de 28 dias, uma parte recebeu duas injeções de 10 microgramas (µg) da vacina, outra tomou duas doses 100 µg da mRNA-1273 e a terceira recebeu placebo.
De acordo com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID), que está conduzindo os esutudos, os animais vacinados produziram altos níveis de anticorpos neutralizantes direcionados à proteína spike — essa taxa, inclusive, foi superior à observada em pessoas que tiveram a Covid-19 e se recuperaram.
A vacina experimental também induziu respostas de células T do tipo Th1, mas não do tipo Th2, o que é bom, pois o segundo está associado ao desenvolvimento de doenças respiratórias como efeito colateral da vacinação.
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Cerca de um mês após a injeção da segunda dose da vacina ou do placebo, os animais foram expostos ao Sars-Cov-2.
Dois dias depois, a replicação viral não foi detectada nos pulmões em sete dos oito macacos dos dois grupos vacinados.
Já dentre os que receberam placebo, a replicação viral continuou normalmente.
Além disso, nenhum dos oito macacos vacinados com 100 µg de mRNA-1273 tinha vírus detectável no nariz dois dias após a exposição.
De acordo com os cientistas, esta é a primeira vez que uma vacina experimental da Covid-19 testada em primatas não humanos demonstrou produzir um controle viral tão rápido nas vias aéreas superiores.
Isso é importante porque reduzir a replicação viral apenas nos pulmões limitaria a doença no paciente, enquanto diminuir a presença do microrganismo em suas vias aéreas reduziria sua capacidade de transmitir a doença.
Fonte: Galileu
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