Tema LivreA casa de leilões Anderson & Garland, na Inglaterra, realizará na próxima quinta-feira (29), um leilão da bala da arma que foi usada no assassinato de John Lennon.
O artefato foi um presente do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) ao policial Brian Taylor.
Reprodução
A bala em questão não foi a munição que causou a morte de John Lennon, mas provém da mesma arma que atingiu o cantor.
Brian Taylor obteve o objeto após visitar o Departamento de Polícia de Nova York e receber autorização para realizar um disparo controlado com a arma utilizada por Mark Chapman para assassinar John Lennon.
O policial conservou o item até seus últimos dias de vida, e ele foi incluído na lista de itens para leilão após o falecimento do agente.
De acordo com a BBC, a casa de leilão Anderson & Garland conduziu diversas pesquisas e concluiu que a bala é autêntica e foi disparada pela mesma arma que tirou a vida de John Lennon.
Em uma entrevista concedida à emissora britânica, o diretor da Anderson & Garland, Fred Wyrley-Birch, observou:
“Há uma base de fãs dos Beatles que é fanática e um mercado para praticamente qualquer coisa do grupo. Mas muito raramente você consegue algo tão incomum e único”.
Lennon autografando um disco de seu futuro assassino, Mark Chapman, em 08 de dezembro de 1980, horas antes do crime // Foto: Paulo Goresh
Na noite de 8 de dezembro de 1980, o mundo testemunhou a trágica perda de John Lennon. Ele foi fatalmente baleado enquanto interagia com os fãs em frente ao edifício Dakota, na cidade de Nova York, onde residia com sua esposa, Yoko Ono.
O ex-Beatle foi alvejado cinco vezes e, apesar dos esforços para salvá-lo, foi declarado sem vida pelos paramédicos ao chegar ao hospital mais próximo. Sua autópsia revelou que a causa da morte foi "choque e hemorragia maciça".
O responsável pela prematura morte do artista britânico, que tinha apenas 40 anos quando foi vitimado pelo ataque, foi Mark David Chapman. Ele foi preso imediatamente após o homicídio, tendo confessado o ato na própria cena do crime.
O atirador, com apenas 25 anos na época, havia se encontrado com Lennon mais cedo naquele mesmo dia, momento em que solicitou um autógrafo. Posteriormente, foi condenado à prisão perpétua.
Apesar de ter tentado obter liberdade condicional em várias ocasiões, seus pedidos foram sempre recusados. Atualmente, ele continua cumprindo pena em uma penitenciária nos Estados Unidos.
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