Tema Livre

Da Redação
05:58
05/11/2023

Com 116 anos, supercentenária desafia o tempo

Maria Branyas, aos 116 anos, carrega histórias de sobrevivência a inúmeros eventos históricos, mantendo uma memória invejável e um estado de saúde excepcional sem doenças cardíacas conhecidas.

Pesquisa genética em busca de longevidade

Cientistas coletam DNA de Maria Branyas para investigar o envelhecimento e possíveis segredos para uma vida prolongada e saudável.

 

Uma vida de experiências e saúde

  • Branyas testemunhou eventos significativos sem grandes problemas de saúde e atribui sua longevidade a hábitos de vida saudáveis e uma atitude positiva.
  • Nascida em São Francisco em 1907, Maria Branyas vem de família espanhola e foi morar na Catalunha, aos 8 anos.
  • Ao longo da vida, a idosa teve três filhos: uma de 90 anos, outra de 79 e um filho que morreu em um acidente, aos 77.
  • Ao longo da vida, a supercentenária sempre comeu “pouco, mas de tudo” e não foi adepta a regimes.
  • Ela afirma tomar iogurte natural todos os dias, além de ter cortado “pessoas tóxicas” do seu convívio.

Estudo Profundo de DNA para Futuras Terapias
 

  • O renomado pesquisador Manel Esteller analisa o genoma de Maria, comparando-o com o de sua filha, em busca de tratamentos inovadores contra doenças ligadas ao envelhecimento.
  • O médico, referência na área de genética, visitou a “super vovó” no início do ano e contou ao jornal espanhol ABC que a idosa está completamente lúcida.

"Ela lembra com clareza de episódios de quando tinha apenas quatro anos e é saudável, tirando alguns problemas na locomoção e audição. Está claro que há algum componente genético, porque vários membros de sua família têm mais de 90 anos", diz Esteller.

  • O estudo vai analisar seis bilhões de segmentos do DNA de Maria, com foco nos genes diretamente ligados ao envelhecimento, e os resultados serão comparados aos de sua segunda filha, que tem 79 anos.
  • Manel Esteller espera que o estudo do DNA da “super vovó” permita o desenvolvimento de remédios capazes de atuar sobre doenças neurodegenerativas e cardiovasculares associadas à idade e ao câncer.

 

Com informações do O Globo

Compartilhe