Na quinta-feira 4, São Paulo vai estrear a rede 5G.
Com a ativação da tecnologia, a capital paulista se tornará a quinta cidade do país a receber a internet de alta velocidade, depois de Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa.
Segundo a Anatel, a operação do 5G em São Paulo deve contar com a ativação de cerca de 900 antenas.
Equivale a 20% da base total de 4,5 mil antenas já instaladas em São Paulo para o tráfego do 4G.
A previsão da agência é que a internet ultrarrápida chegue a todas as cidades do Brasil até dezembro de 2029.
A quinta geração de internet móvel promete uma revolução na conexão, com velocidade ultrarrápida e baixa latência (demora entre o envio e o recebimento de uma informação).
Imagem: Marcello Casal/Agência Brasil
Com o anúncio da ativação da tecnologia, dúvidas surgiram sobre como usá-la e o que muda para os usuários de internet.
Veja as respostas para as perguntas mais frequentes:
1) É preciso trocar de celular para ativar o 5G?
Para ter acesso à rede 5G, é preciso ter um smartphone habilitado para operar nas novas frequências, leiloadas em 2021 pela Anatel.
Hoje, são pouco mais de 50 modelos de smartphones com a tecnologia compatível para aproveitar o melhor da rede.
Esses aparelhos são os mais caros do mercado, como os iPhones 12 e 13, da Apple, e modelos da Samsung, como o S22, entre outros.
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2) A internet 4G vai continuar funcionando?
Sim. Os celulares que usam as redes 4G, 3G e 2G não deixarão de funcionar com a chegada do 5G.
A diferença, contudo, está na velocidade: o 5G pode chegar a até 100 vezes mais do que a média do 4G no Brasil.
3) E a internet fixa? Como fica?
A rede móvel não vai ser substituída pelo 5G, embora seja muito mais potente e veloz do que a internet doméstica.