24/04/2022 17:49

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O Centro de Documentação Dom Tomás Balduíno, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), publica esse levantamento há mais de três décadas.

São assassinatos de posseiros, pequenos agricultores, acampados, famílias de assentados, assalariados rurais, indígenas, quilombolas e membros de comunidades tradicionais.

O trabalho, que traz nome das vítimas, regiões onde ocorreram os crimes e datas dos assassinatos, é realizado com a ajuda dos movimentos sociais, sindicatos, igrejas e organizações que atuam no meio rural.

No último dia 19, a CPT divulgou o último balanço sobre as mortes.

AFP

Nos três primeiros anos de governo Bolsonaro, ocorreram 85 assassinatos no campo, uma média de 29 assassinatos a cada 12 meses.

O número é menor que nos governos anteriores.

Durante os dois mandatos de Lula, foram em média 38 assassinatos por ano. Nos cinco primeiros anos do governo Dilma Rousseff, foram 37.

Algumas medidas contribuíram para diminuir conflitos no campo, que ocorriam em grande parte devido a invasões de fazendas por sem terra.

Os fazendeiros foram autorizados a portar armas e os confrontos diminuíram diante da maciça distribuição de títulos de propriedade de terras para assentados da reforma agrária.

Desde 2019, o governo já entregou 300 mil títulos de propriedade para famílias assentadas.

 

A titulação é uma forma de desmobilizar os movimentos sociais”, diz Tales dos Santos Pinto, coordenador do Centro de Documentação Dom Tomás Balduino, da CPT.

Ele acredita, porém, que a retração no número de ocupações e dos assassinatos no campo esteja em grande parte relacionada à pandemia, que enclausurou as pessoas em casa.

Nos três primeiros anos do governo Bolsonaro, o Incra registrou 24 invasões de fazendas no país.

Foi o menor número de invasões na história dos movimentos sociais no Brasil.

Nos dois mandatos de Lula, foram registradas 1.968 invasões. No mandato e meio de Dilma Rousseff, que sofreu impeachment, foram registadas 969.

Com informações da Veja

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A declaração consta em nota publicada na noite desse domingo (24). O texto é uma reação à declaração do ministro do STF de que as Forças Armadas estão recebendo “orientações” para atacar o processo eleitoral brasileiro.

O documento ressalta que a fala do juiz do STF “afeta a ética, a harmonia e o respeito entre as instituições”. 

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