25/11/2020 16:50

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Debaixo do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, há um supervulcão que chamou a atenção dos cientistas da Nasa.

Mais do que destruição local, sua erupção traria consequências capazes de deixar o mundo inteiro sem comida em apenas dois meses.

Para se ter uma ideia, segundo o Business Insider, a erupção geraria uma quantidade de cinzas que se acumularia e chegaria a um metro de altura em cidades próximas.

O evento também geraria nuvens gigantescas que bloqueariam a luz do Sol por décadas, além de diminuir drasticamente a temperatura do planeta.

Isso tudo poderia acabar com as plantas e a agricultura. 

Ao longo do tempo, o rio Yellowstone esculpiu o Grand Canyon nas rochas que o circundam (Foto:  circundante ao longo do tempo (Neal herbert/Yellowstone National Park)

Ao longo de sua história, o supervulcão sofreu, em média, uma erupção a cada 600 mil anos — e a última vez que isso aconteceu foi 600 mil anos atrás.

Cientistas estimam, porém, que ele não voltará a sofrer erupções nos próximos milhões de anos.

Apesar de, para todos os efeitos, a humanidade estar segura, a Nasa decidiu estudar como seria possível salvar o planeta da catástrofe que essa erupção.

O resultado foi um plano bilionário (e mirabolante) que teria como missão resfriar o vulcão.

Para isso, seriam construídos diversos poços de cerca de 10 quilômetros de profundidade no perímetro.

O contato entre a água gelada e a câmara de magma do vulcão, por sua vez, criaria um "anel" de pedra que bloquearia a saída do magma.

A água também seguiria um movimento em looping entre os poços, acionando um gerador de energia capaz de alimentar o sistema por milhares de anos.

Apesar de os cientistas concluírem que, em teoria, o plano funcionaria, é pouco provável que ele seja colocado em prática.

A execução do plano custaria US$ 3,6 bilhões e demandaria 20 gigawatts de energia para resfriar o vulcão a uma temperatura segura — processo que levaria 16 mil anos para ser concluído.



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Há ainda o fato de que, ao resfriar a rocha, o processo poderia gerar rachaduras que poderiam desencadear uma erupção.

Com informações da Época Negócios

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