No domingo (6), os ministros das Relações Exteriores e das Finanças da Alemanha se manifestaram contra a proibição de importação de gás, petróleo e carvão da Rússia como parte das sanções contra a invasão da Ucrânia.
“Você tem que ser capaz de manter [as sanções] ao longo do tempo”, afirmou a chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, à rede ARD.
“As sanções serão inúteis se, em três semanas, descobrirmos que temos apenas alguns dias de eletricidade na Alemanha e que as sanções devem ser revertidas”.
“Estamos dispostos a pagar um preço econômico muito, muito alto”, mas “se amanhã na Alemanha ou na Europa as luzes se apagarem, isso não vai parar os tanques”, acrescentou o chefe da diplomacia em entrevista à rede ZDF.
Os Estados Unidos debatem “muito ativamente” a possibilidade de proibir a importação de petróleo russo, segundo o secretário de Estado americano, Antony Blinken.
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A informação foi confirmada pelo presidente do partido, Carlos Siqueira, em entrevista ao G1.
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O ministro das Finanças alemão, Christian Lindner, se mostrou cético.
“Não devemos limitar nossa capacidade de resistir a longo prazo” e um embargo aos hidrocarbonetos russos “teria um impacto negativo nessa capacidade”, declarou Lindner ao jornal Bild.
A Alemanha importa 55% de seu gás e 42% de seu petróleo e carvão da Rússia, dependência pela qual o governo fez uma autocrítica após a invasão da Ucrânia, mas que levará anos para diminuir.