22/03/2022 16:57

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Em meio a um movimento internacional de grandes empresas que interromperam ou limitaram suas operações na Rússia, a Renault retomou sua produção na fábrica de Moscou nesta semana.

A decisão da montadora francesa acontece mesmo diante da pressão internacional para que empresas globais cortem laços com o país, atualmente em guerra com a Ucrânia.

Decisão de reativar fábricas em Moscou é apoiada pelo governo francês, principal acionista da Renault

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A Renault havia suspendido a produção na fábrica russa no mês passado.

A empresa alegou problemas logísticos depois da operação militar russa em território ucraniano.

A empresa francesa detém dois terços da montadora russa Avtovaz desde o final de 2016.

Isso significa que a Renault tem operações mais significativas no país em relação a seus principais concorrentes europeus.

Estima-se que a companhia conte com cerca de 40 mil funcionários no local, o que representa um desafio quando potências ocidentais tentam isolar a Rússia economicamente.

 


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A Avtovaz vendeu 350 mil veículos em 2021, em negócios que significam 12% do faturamento da Renault no ano.

A montadora russa nasceu como uma empresa estatal nos tempos de União Soviética e ficou conhecida por produzir o icônico carro Lada, um símbolo comunista para o resto do mundo.


As empresas que decidiram permanecer na Rússia depois da invasão da Ucrânia estão sob crescente pressão para interromper seus negócios no país.

No último final de semana, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, criticou o grupo de alimentos suíço Nestlé, que segue operando em território russo.

No domingo, um porta-voz da Nestlé manifestou que muitas das atividades da empresa já foram suspensas na Rússia.

No entanto, serviços considerados essenciais seguem em funcionamento.

“Suspendemos todas as importações e exportações, com exceção de produtos essenciais. Interrompemos os nossos investimentos na Rússia e cessamos todas as nossas atividades publicitárias”, disse o porta-voz à agência de notícias AFP.

Com informações da Oeste/AFP

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