06/02/2022 17:38

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A China e a Argentina assinaram neste domingo (6) um protocolo de intenções para a entrada do país sul-americano nas Novas Rotas da Seda.

Esse é um ambicioso projeto de Pequim que tem sido apontado como um mecanismo de pressão sobre os países, ao promover dívidas públicas colossais com o gigante asiático.

A iniciativa Novas Rotas da Seda visa melhorar as relações comerciais entre Ásia, Europa e África através da construção de portos, ferrovias, aeroportos ou parques industriais.

Essas infraestruturas devem permitir que a China acesse mais mercados e abra novos caminhos de expansão para suas empresas.

Em visita a Pequim para os Jogos Olímpicos de Inverno, que começaram na sexta-feira (4), o presidente argentino, Alberto Fernández, foi recebido neste domingo pelo presidente chinês Xi Jinping // Foto: Presidência / AFP

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Ambos os chefes de Estado assinaram um acordo para "promover conjuntamente a construção" de Novas Rotas da Seda, conforme informou a televisão pública CCTV.

Os críticos do projeto acusam Pequim de usar esse mecanismo para pressionar os países, empurrando-os para o endividamento, a fim de obter controle sobre a situação.

A ponto de alguns observadores considerarem que a América Latina não é mais o quintal dos Estados Unidos, mas da China.


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O acordo formaliza a entrada da Argentina nas Novas Rotas da Seda, bem como na "Rota da Seda Marítima do Século XXI".

Esse é um mecanismo para desenvolver a cooperação econômica, promover ações e projetos que aprofundem as relações entre os dois países e fortaleçam a conectividade regional, informa um comunicado divulgado após a assinatura do documento

A China assinou acordos semelhantes relacionados a esta iniciativa com cerca de outros 150 países.

Com informações da RFI

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