06/12/2023 16:57

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De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2023, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um declínio na proporção de brasileiros vivendo em domicílios próprios e pagos, caindo de quase 68% em 2016 para 64,6% em 2022.

Foto: VisionPics/Pixabay

Crescimento do mercado de aluguéis
 

  • Em contraste, a pesquisa revelou um crescimento de quase 3% na parcela da população que reside em imóveis alugados nos últimos seis anos, chegando a 20,2% em 2022.
  • Além disso, 8,8% da população morava em domicílios cedidos.

 

Perfil dos inquilinos: jovens e população de baixa renda

 

  • A população mais pobre e os jovens entre 15 e 29 anos são os que mais recorrem ao aluguel de imóveis.
  • O aluguel é mais comum entre os mais pobres (65,4%) e os jovens (25,6%), e a condição de cedido é mais prevalente entre a faixa etária mais jovem.

 

Mulheres sem cônjuge e com filhos

 

  • Mulheres sem cônjuge e com filhos de até 14 anos apresentam a maior proporção de residência em moradias alugadas (33,0%) e cedidas (12,2%).

 

Problema da falta de documentação de moradia

 

  • Em 2022, 13,6% dos moradores em domicílios próprios não possuíam documentação adequada, uma proporção que diminuiu em relação a 2019.
  • Essa inadequação é mais pronunciada entre a população mais pobre.

 

Ônus excessivo com aluguel afeta população vulnerável
 

  • O comprometimento excessivo de rendimentos com despesas de moradia afeta 23,3% dos moradores em domicílios alugados, destacando-se entre mulheres sem cônjuge com filhos, arranjos unipessoais e a população mais pobre.


Insegurança residencial e racial

 

  • A insegurança em residências e bairros é maior entre a população de menor rendimento.
  • Além disso, pessoas de cor ou raça preta ou parda têm quase o dobro da probabilidade de não possuir documentação de propriedade em comparação com pessoas brancas.

 

Com informações da CNN Brasil

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