A produção industrial da China cresceu no ritmo mais forte em 20 meses em novembro.
Isso porque a retomada dos gastos dos consumidores e o gradual afrouxamento das restrições contra a Covid-19 nos principais parceiros comerciais aumentaram a demanda pelos produtos do país.
A produção industrial cresceu 7% em novembro em relação ao mesmo mês do ano anterior, uma leve alta em relação aos 6,9% de outubro. As vendas no varejo subiram 5%.
Os dois setores expandiram mais do que em qualquer outro mês de 2020.
Gradual afrouxamento das restrições nos principais parceiros comerciais aumentaram a demanda pelos produtos do país (Foto: Getty Images)
A recuperação foi alimentada pelo setor industrial do país e pelo forte aumento das exportações, em um momento em que outras grandes economias afundavam.
A retomada permitiu à China ter um papel mais dominante no comércio mundial, que também ganhou ímpeto no mês passado.
A Oxford Economics atualizou ontem para 2,1% sua previsão de crescimento da China neste ano, e para 8,1% em 2021.
Essa retomada permitiu à China ter um papel mais dominante no comércio mundial, que também ganhou ímpeto no mês passado.
Em novembro, as exportações cresceram 21,1% em dólar, maior alta desde fevereiro de 2018.
Com isso, o superávit comercial da China atingiu o nível mais alto já registrado.
O crescimento das vendas no varejo foi impulsionado em novembro pelo “Dia dos Solteiros”, o maior festival de compras do mundo.
O aumento nos gastos ocorreu apesar dos temores de que o consumo estivesse ficando para trás em relação à recuperação geral da China.
A queda nas vendas continua a ser de 4,8% nos primeiros 11 meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2019.
Com informações da Forbes/Bloomberg/Valor Econômico