Segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a terceira data comemorativa mais relevante do calendário do varejo brasileiro ‒ atrás apenas do Dia das Mães e do Natal ‒ deverá apresentar uma movimentação financeira de R$ 7,43 bilhões.
Confirmada a expectativa, o valor seria o maior desde 2015, quando foram registrados R$ 7,52 bilhões em vendas.
Eletrônicos e brinquedos devem permanecer como destaque, correspondendo a 31% do volume projetado (R$ 2,31 bilhões).
Os dois setores devem ser seguidos pelo ramo de vestuário e calçados (R$ 2,21 bilhões), cujo crescimento real em relação a igual período do ano passado deve ser o menor entre os ramos avaliados.
Em 2020, com as restrições severas que buscavam conter o avanço do novo coronavírus, o setor apresentou um volume de vendas de R$ 6,52 bilhões.
Foi o menor desde 2009, quando o valor apurado foi de R$ 6,18 bilhões, e que representou um encolhimento de 11,3% no faturamento real em relação ao ano anterior.
Apesar das expectitativas do aumento das vendas, o economista da entidade responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, avalia que o varejo brasileiro poderá encontrar dificuldades com preços.
Para os itens típicos da data, a expectativa é de aumento de 7% na média dos preços, o que representaria a maior desde 2016, quando a expansão registrada foi de 8,8%.
Dentre os produtos e serviços mais demandados nessa época do ano, tendem a se destacar os reajustes nos preços de bicicletas (+15,9%), doces (+12,3%) e lanches (+10,9%).