A partir desta terça-feira, 1º de outubro, as contas de energia elétrica ficarão mais caras com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, o nível mais elevado de cobrança adicional no sistema de tarifas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Com isso, o custo adicional para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos passa de R$ 4,463 para R$ 7,877.
A decisão, anunciada pela Aneel na última sexta-feira, 27, foi tomada devido ao risco hidrológico no país, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis baixos, além do aumento dos preços de energia no mercado, influenciado pelos custos da produção e a quantidade de energia que foi gerada, mas não contratada.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para tornar mais transparente o custo extra da geração de energia elétrica, adaptando os valores das contas conforme as condições de produção. Ele utiliza três cores — verde, amarela e vermelha (nos patamares 1 e 2) — para indicar o custo de geração. A bandeira verde indica que não há cobrança extra, enquanto a vermelha patamar 2 é a mais cara.
O acionamento da bandeira vermelha patamar 2 ocorre após um período de vigência da bandeira vermelha patamar 1, que foi estabelecida em setembro. Durante boa parte de 2024, os consumidores usufruíram da bandeira verde, a mais barata do sistema.
Este ajuste é uma tentativa de equilibrar o custo da energia elétrica em um cenário de condições climáticas adversas e limitações na geração hidrelétrica, que afetam diretamente o Sistema Interligado Nacional (SIN).
A Aneel incentiva os consumidores a adotar medidas de economia de energia para minimizar o impacto financeiro.
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