18/03/2022 10:37

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A retomada econômica em 2021 foi importante principalmente para os pequenos negócios, já que 8 a cada 10 novas empresas abertas no Brasil foram de microempreendedores individuais (MEI).

Os dados são de um levantamento do Sebrae e da Receita Federal e mostram que foram abertos 3,9 milhões de novos MEIs (Microempreendedores Individuais).

A pesquisa também registrou 682 mil novas microempresas, ou seja, que faturaram entre R$ 97,2 mil e R$ 360 mil, 17% a mais que em 2020.

Com o cadastro MEI, o profissional autônomo recebe vantagens como crédito facilitado, menos gastos com impostos, direitos previdenciários e se torna o próprio patrão.

Foto: internet

Pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que “quase 4 milhões de empreendedores iniciaram seus negócios em 2021, 10% a mais que em 2020”.

Segundo o presidente, “é a maior quantidade de pequenos negócios abertos na história do Brasil”.

De acordo com o Sebrae, a melhoria do ambiente de negócios no Brasil ajudou o crescimento.

Ao todo, o país encerrou o último ano com mais de 17 milhões de empresas ativas.

A secretária especial do Ministério da Economia, Daniella Marques, disse que a pasta “tem trabalhado para estimular o empreendedorismo e para reduzir a presença do estado na vida do cidadão brasileiro”.


Marques elencou medidas importantes para que os resultados fossem alcançados.

Tivemos o marco legal das startups e a medida provisória de ambiente de negócios, por exemplo.

Estes projetos foram para reduzir a burocracia e facilitar a vida de quem quer empreender”, afirmou.

 

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Nos últimos três anos, o tempo médio para abertura de uma empresa no país caiu de nove para dois dias.

Segundo Ministério da Economia, a redução da burocracia facilitou o processo.
 

O boletim do mapa de empresas indicou que todos os estados tiveram crescimento de novas empresas.

Esse quadro de aumento de micro e pequenas empresas no Brasil está ligado ao alto desemprego, com a retomada econômica e com a criatividade e vontade do brasileiro de ter um negócio próprio, isso é uma tendência”, avalia Paulo Cereda, gerente regional do Sebrae-SP.

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