A cidade de Nova York vai passar a exigir que empresas com quatro funcionários ou mais revelem as faixas salariais oferecidas em todos os anúncios de emprego.
Aqueles que se recusarem a cumprir a regra podem ser multados em até US$ 125.000, e ainda sofrer penalidades civis.
A medida — que entra em vigor no dia 15 de maio — tem gerado controvérsia entre empresários norte-americanos.
Associações da cidade de Nova York estão pedindo que a implementação da lei seja adiada (Foto: David Dee Delgado / Getty Images)
Aqueles que defendem a lei argumentam que a norma gera maior transparência e pode ajudar a reduzir a discrepância salarial entre homens e mulheres, por exemplo.
“Incluir faixas salariais nas ofertas de emprego também permite que os candidatos avaliem se serão capazes de sustentar a si mesmos e sua família quando se candidatarem”, disse uma das criadoras do projeto, a ex-vereadora Helen Rosenthal, em entrevista à CNN.
LEIA TAMBÉM
Protestos no Canadá contra vacina obrigatória bloqueiam capital do país pelo segundo dia
Os caminhoneiros e demais manifestantes contrários a medidas sanitárias de combate à Covid-19 permanecem nas ruas da capital canadense.
-------------------
Por outro lado, associações ligadas às empresas veem um certo exagero na medida.
A Partnership for New York City, entidade sem fins lucrativos que reúne CEOs de aproxidamente 300 empresas na cidade, pede que a implementação da lei seja adiada.
O argumento é de que a lei contribuiria para a imagem de uma Nova York hostil à livre iniciativa.
“É a solução errada”, disse Kathryn Wylde, CEO da PFNYC, ao The Wall Street Journal. “Essa lei nunca deveria ter sido aprovada.”
Com informações da Época Negócios