Economia & Negócios

Edição: Hugo Julião
15:49
11/02/2021

Financial Times: Microsoft ofereceu US$ 51 bilhões para comprar Pinterest

Segundo o jornal, tentativa para comprar a rede social de compartilhamento de fotos temáticas Pinterest, ocorreu há alguns meses. 

Dona do Windows também tentou adquirir TikTok

Segundo fontes do jornal, as conversações sobre a aquisição estariam paradas no momento.

A Microsoft, que já é dona da rede social profissional LinkedIn, que comprou por US $ 26 bilhões em 2016, também adquiriu o GitHub, que funciona como uma rede de armazenamento de código de software para programadores.

Ela também comprou a Minecraft, um jogo on-line que no ano passado ultrapassou 131 milhões de usuários e, em 2020, ela adquiriu a empresa privada de jogos ZeniMax por US $ 7,5 bilhões.


A estratégia da abordagem do Pinterest teria vindo depois da tentativa da dona do sistema Windows de comprar as operações do TikTok nos Estados.

O aplicativo chinês de vídeos curtos sofreu tremenda pressão do governo Trump, alegando preocupações de segurança nacional.


Mas a Oracle acabou tomando a frente nas negociações, em parceria com a Walmart.

No entanto, na quarta-feira o governo do presidente Joe Biden paralisou a venda do app.

O argumento é que está sendo analisado as iniciativas do governo anterior contra os riscos de segurança potenciais apresentados por empresas chinesas de tecnologia.

Versão mobile do Pinterest (Foto: Reprodução/YouTube)

Com a pandemia de coronavírus, e o consequente isolamento social, as pessoas acorreram em massa às redes sociais.

Não por acaso o valor de mercado do Pinterest aumentou 600% no ano passado.

Na manhã desta quinta, os papéis da rede social subiam sete pontos percentuais com a revelação da tentativa de compra.


A estratégia de aquisições de empresas on-line pela Microsoft está relacionada ao investimento cada vez maior da empresa em seus serviços de nuvem, área na qual compete com a Amazon.

Com o Pinterest não seria diferente, pois permitiria o acesso a dados de milhões de usuários, possibilitando a personalização de serviços e marketing.

O uso crescente da computação em nuvem, ainda mais num cenário de home office, pôs a Microsoft entre as campeãs de lucros durante a pandemia.

Beneficiada pela demanda no setor, a gigante aumentou seus ganhos em mais de 12,8% em 2020, com US$ 44,28 bilhões.

Somados, os lucros das maiores big techs no ano ultrapassaram US$ 1 trilhão.

Com informações da Ag.Globo

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