Houve uma desaceleração do crescimento dos preços ao consumidor em relação ao ano anterior, quando a inflação foi de 2.959,8%, disse o Banco Central do país nesse sábado.
A inflação mensal em dezembro subiu 7,6% e, desde setembro, a taxa de inflação permanece na casa de um dígito.
Durante uma entrevista transmitida pela televisão estatal no início deste mês, o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, disse que a hiperinflação - que durou quatro anos - foi deixada para trás / Foto: Prensa Miraflores/EFE
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A desaceleração dos preços segue medidas do governo que incluem restrição de crédito e redução dos gastos em bolívares para manter a estabilidade da taxa de câmbio.
Como resultado desta estratégia, as entidades governamentais e a estatal petrolífera PDVSA passaram a pagar os fornecedores em dinheiro com moeda estrangeira.
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Apesar das medidas para melhorar o abastecimento e controlar a inflação, os preços continuam altos e continuam atingindo as famílias, limitando sua capacidade de comprar alimentos e remédios.
Em 2019, em meio à hiperinflação e ao colapso econômico, o governo da Venezuela relaxou os controles econômicos, permitindo a circulação de maiores quantidades de moeda estrangeira.
O Banco Central ainda não publicou dados sobre o crescimento econômico do país em 2021.
Com informações da Reuters