A partir da deflagração dos conflitos no Leste Europeu começou um pleito mundial comum a todas as plataformas digitais.
A comunidade internacional começou a cobrar dessas empresas a adoção de estratégias para acabar com a desinformação envolvendo a guerra na Ucrânia.
Foto: Unsplash/dole777
As medidas adotadas pelas multinacionais impactam, principalmente, os sistemas de comunicação russos, mas também combatem fake news e propagandas contra a Ucrânia.
Meta
Nesta terça-feira (1º), a Meta Platforms, proprietária do Facebook e do Instagram, anunciou que passaria a rebaixar conteúdo das páginas da mídia estatal russa, assim como links para seus sites. Isso quer dizer que o algoritmo dificultará o acesso a tais conteúdos.
A medida será aplicada globalmente.
Outra ação anunciada foram os avisos aos usuários que tentarem compartilhar links para páginas da mídia controlada pelo Estado russo, tanto no Instagram quanto no Facebook.
Anteriormente, a Meta já havia restringido o acesso dos meios de comunicação russos RT e Sputnik em suas plataformas na União Europeia.
Além disso, a empresa anunciou ter derrubado dezenas de contas falsas, grupos e páginas que apoiavam a Rússia, disseminando propaganda contra a Ucrânia.
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Em 2020, antes da invasão russa, esse número ficava em 20%.
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O Google anunciou nessa segunda-feira (28), que não permitirá mais anúncios dos meios de comunicação estatais russos.
A empresa ainda afirmou que adotará outras medidas, se necessário.
No domingo, a empresa havia anunciado a desativação temporária de algumas ferramentas do Google Maps que fornecem informações ao vivo sobre trânsito e movimentação na Ucrânia.
Nesse caso, o Google alegou ter aderido à medida em prol da segurança das comunidades locais no país.
Twitter
O Twitter passou a rotular conteúdos da mídia estatal russa ou que contenham links direcionando para os meios de comunicação do Estado.
Segundo a plataforma, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, o engajamento de usuários com publicações desse tipo cresceu expressivamente.
Além da sinalização, a plataforma também afirmou que reduzirá a visibilidade e amplificação desses conteúdos, não direcionando-os na pesquisa principal nem recomendando-os aos usuários.
A rede já rotulava publicações de mídias estatais, sendo que desde 2019 é proibido que esses meios de comunicação produzam publicidade no Twitter.
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A gigante da tecnologia Apple anunciou nesta terça-feira (1) que suspendeu temporariamente as vendas de seus produtos na Rússia devido à invasão da Ucrânia.
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YouTube
O YouTube, subsidiário de vídeos da Google, interrompeu temporariamente a capacidade de diversos canais russos de monetizar, ou seja, receber lucros a partir de vídeos publicados na plataforma.
Junto com a desmonetização, a empresa anunciou que limitará “significativamente” as recomendações para esses canais.
Netflix
A Netflix declarou não ter pretensão de incluir canais estatais em seu serviço russo.
A decisão contraria um regulamento que exigia que a plataforma distribuísse canais apoiados pelo Estado.
O regulamento, determinado pela Rússia e descumprido pela Netflix, estabelece que serviços audiovisuais com mais de 100 mil assinantes no país distribuam 20 canais de notícias, esportes e entretenimento gratuitos.
TikTok
O TikTok –plataforma focada na publicação de vídeos curtos, especialmente humorísticos– bloqueou canais apoiados pela Rússia, como o RT e o Sputnik na União Europeia.
Na segunda-feira (28), o regulador de comunicação russo exigiu que a rede deixe de recomendar conteúdos relacionados a operação militar na Ucrânia para usuários menores de idade.