É o que aponta levantamento realizado pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas.
Foto: Henrique Pinheiro
De acordo com a pesquisa, 63% dos consumidores pretendem comprar presentes no Dia dos Pais este ano.
Na prática, isso significa que aproximadamente 101,8 milhões de pessoas devem presentear seus entes queridos no segundo domingo de agosto.
Estes números animam o comércio local, com previsão de uma boa movimentação prevista pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Sergipe (FCDL), com expectativa da geração de compras em torno de R$ 200 milhões por conta da data, pontua o presidente da entidade, Edivaldo Cunha.
Apesar da importante movimentação na economia, o número de consumidores que não pretendem comprar em 2022 cresceu 6 pontos percentuais em comparação com o ano passado, passando de 21% para 27%.
Em relação aos gastos, 34% têm intenção de gastar o mesmo valor que em 2021, 29% desejam desembolsar mais, e 26% querem gastar menos.
Entre aqueles que pretendem gastar mais, 50% desejam comprar presentes melhores, 49% acreditam que os preços dos produtos estão mais altos e 19% querem comprar mais presentes.
Já entre aqueles que pretendem gastar menos, 37% querem economizar, 36% estão com o orçamento apertado, 20% citam as incertezas do cenário econômico e 18% precisam pagar dívidas atrasadas.
A pesquisa aponta que o valor médio dos gastos será de R$ 236,77 ao todo.
Os consumidores pretendem comprar, em média, 1,8 presente.
Sergipe gerou mais de 16 mil empregos em um ano
Segundo as informações divulgadas pelo Ministério da Economia, analisados pela Divisão Econômica do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac de Sergipe, o estado de Sergipe apresentou elevação de +848 postos de trabalho no mês de junho.
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Vestuário lideram o ranking
Oito em cada dez consumidores (78%) pretendem pesquisar preços para economizar antes de fazer as compras do Dia dos Pais, sendo que a maioria utiliza sites/aplicativos (73%), lojas de shopping (53%), as redes sociais (41%), e lojas de rua (38%).
Para 75% dos entrevistados que fizeram compras na data em 2021, os produtos estão mais caros este ano;
17% acreditam que estão na mesma faixa de preço;
e 8% que estão mais baratos.
Assim como no ano passado, as roupas correspondem à maior parte das intenções de compra para a data (54%), seguidas de perfumes e cosméticos (37%), calçados (35%) e acessórios (25%), como meias, cinto, óculos, carteira e relógio.
A grande maioria dos consumidores (78%) pretende pagar o presente à vista, principalmente no PIX (29%), dinheiro (25%), no cartão de débito (24%).
37% preferem pagar a prazo, principalmente com parcelas no cartão de crédito (33%).
A média geral é de 3,4 prestações.
O levantamento aponta ainda que 82% dos consumidores pretendem pagar o(s) presente(s) sozinhos, enquanto 14% vão dividir, seja uma parte do valor (8%) ou integralmente (5%), com outra pessoa.
Entre estes, 27% pretendem dividir o pagamento do(s) presente(s) porque os preços estão muito altos, 26% querem dar um presente melhor/mais caro e 23% afirmam que é uma forma de reduzir os gastos.
Entre os entrevistados, 65% pretendem presentear o próprio pai, 21% o esposo, 13% o pai de seus filhos e 10% o sogro.
Três em cada dez vagas criadas no mês de junho foram no Turismo
O setor de Turismo segue demonstrando a sua força e contribuição para a recuperação da economia do país.
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Por outro lado, as compras pela internet também têm papel bastante relevante na preferência dos consumidores, já que 43% dos entrevistados pretendem comprar a maior parte dos presentes na internet, sendo que 70% destes comprarão em sites, 64% em aplicativos e 21% no Instagram.
“As compras pela internet, que já eram uma tendência em crescimento, se mostram cada vez mais fortes.
Por isso, é importante que o comércio se prepare.
Mesmo os micro e pequenos negócios, que não possuem uma página na internet, por exemplo, podem utilizar as redes sociais e aplicativos como WhatsApp para atender e atrair os consumidores”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.
Também o Dia dos Pais começa a aquecer a economia interna dos Estados, sobretudo devido ao início de contratação de mão de obra temporária, fato que cresce muito a partir de outubro.
“O Dia dos Pais é um termômetro para o início do processo de contratação da mão de obra temporária pelo comércio no segundo semestre.
A expectativa é de que tanto as comemorações quanto os presentes tragam uma movimentação importante para o comércio em todo o país”, afirma Costa.