A produção industrial aumentou de forma constante até o final do ano e compensou a queda nas vendas no varejo.
Os dados são do Departamento Nacional de Estatísticas da China divulgados na noite desse domingo (16).
O PIB do quarto trimestre subiu 4% em relação ao ano anterior, mas desacelerando em relação aos 4,9% no terceiro trimestre.
Para o ano inteiro, os economistas esperavam um crescimento médio de 8% em 2021.
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A produção industrial aumentou 4,3% em dezembro em relação a um ano atrás, superando a previsão da agência Reuters de crescimento de 3,6%.
Notavelmente, a produção de automóveis cresceu pela primeira vez desde abril, com alta de 3,4% ano-a-ano em dezembro.
O investimento em ativos fixos para 2021 cresceu 4,9%, superando as expectativas de crescimento de 4,8%.
O investimento imobiliário aumentou 4,4%, enquanto o investimento em infraestrutura aumentou 0,4%.
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O investimento em manufatura cresceu 13,5% em 2021 em relação ao ano anterior, com o maior aumento em máquinas para fins especiais, com alta de 24,3% em relação ao ano anterior.
Já as vendas no varejo ficaram abaixo das expectativas de 3,7%, segundo analistas consultados pela Reuters, e cresceram 1,7% em dezembro em relação ao ano anterior.
A economia da China teve um forte início em 2021, mas perdeu força devido a uma crise imobiliária, restrições de dívida e restrições rigorosas da Covid-19, que atingiram o consumo.
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Larry Hu, economista-chefe sobre China no Macquarie, apontou que o Banco Popular da China cortou na segunda-feira o custo dos empréstimos de médio prazo pela primeira vez desde abril de 2020.
“Os dados do PIB melhores do que o esperado não mudam o quadro geral: a economia da China está sob vários ventos contrários no momento e um ciclo de flexibilização da política está em andamento”, disse
Ele espera que o banco central reduza a taxa básica de empréstimo de referência em 20 de janeiro.
Com informações da Reuters
