A Fecomércio participou, na quarta-feira (20), do lançamento do programa eComex do Brasil, que aconteceu no auditório do Sebrae.
O objetivo do programa é auxiliar as micro e pequenas empresas de Sergipe nos processos de exportação, para facilitar suas relações com o mercado exterior e contribuir na internacionalização dos seus negócios.
O presidente da Câmara de Negócios Internacionais de Alagoas, Luizandré Barreto, explicou que o principal intuito do programa é capacitar essas empresas para que sua marca seja internacionalizada através do e-commerce.
“O eComex do Brasil foi criado com esse propósito.
A gente vai gerenciar a operação da empresa no processo de exportação e na internacionalização dos seus produtos para o mercado internacional, seja nos Estados Unidos, seja na Europa, seja no mercado asiático”, informou o presidente da CNIA.
De acordo com Barreto, as vendas digitais com o e-commerce estão despontando como um método eficiente de se fazer negócios para consolidar produtos e serviços em mercados exteriores.
“O que aconteceu depois da pandemia? O mundo ficou digitalizado.
Hoje os brasileiros vão para o E.U.A. e ficam em casa, montam sua loja online, compram mercadoria online e vendem online.
E isso, traz uma pujança de valores astronômicos”, afirmou Luizandré Barreto.
Apesar do e-commerce também estar sendo expressivo na economia de outros países, o Brasil ainda precisa investir de forma mais intensa nesse modelo de negócio que indica um forte potencial.
Em 2020 o E.U.A. vendeu 800 bilhões de dólares no e commerce e o Brasil 17 bilhões de dólares.
Já em 2021, o E.U.A. chegou a 1 trilhão de dólares vendidos no e-commerce e o Brasil chegou a 35 bilhões de dólares.
O eComex do Brasil é um programa de exportação, fundado pela Câmara de Negócios Internacionais de Alagoas (CNIA), que tem como objetivo preparar micro, pequenas e médias empresas com foco na região Nordeste do Brasil a venderem seus produtos pelas suas próprias plataformas digitais para todo o mundo.
Dentre os principais mercados atendidos pelo programa, se destacam os Estados Unidos, a Europa e o próprio mercado interno brasileiro.
O programa abre portas para as micro, pequenas e médias empresas, a darem os primeiros passos para a exportação dos seus produtos.
O programa cuida de todo processo de armazenagem, faturamento e entrega para o consumidor final nos continentes atendidos.
É, sem dúvida, uma ótima oportunidade para os empresários pensarem na aceleração de sua empresa com o objetivo de internacionalizarem o seu negócio.
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São projetos como esse que mostram o poder do empreendedorismo digital, mostrando que as micro, pequenas e médias empresas, além do mercado local, podem ter seus produtos no mercado nacional e internacional.
A Fecomércio-SE tem esse compromisso de apresentar inovações ao setor produtivo sergipano, aumentando ainda mais o seu poder econômico.
Sergipe até pode ser o menor estado do Brasil, mas ele é grande quando se trata da força do seu povo.
Por isso sabemos que o comércio de Sergipe pode ir muito além das vendas locais, chegando às vendas nacionais e Internacionais.
Para o empresário e membro do conselho de negócios da Forbes, Rodrigo Schiavo, uma empresa consegue consolidar sua marca em mercados exteriores quando segue as regras que já estão estabelecidas dentro dele e adapta seus produtos de acordo com os costumes de seus consumidores.
“Os brasileiros precisam ter uma abertura de mente para entender que no mercado exterior, às vezes, sua empresa vai ser completamente diferente do que é no Brasil.
Essa adaptação de mercado pode exigir uma mudança no seu tipo de produto, na embalagem, no corpo ou até mesmo no nome”, destacou.
Na ocasião, o superintendente do IEL, Rodrigo Rocha, apresentou o Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX), que é oferecido pela APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
O programa deve preparar as empresas para exportar seus produtos de forma planejada e segura.
Segundo Rocha, essa é uma oportunidade das micro e pequenas empresas construírem relações com importantes atores locais do setor produtivo, como a Fecomércio, que nos últimos tempos se tornou uma forte indutora do comércio exterior no estado.