Entre janeiro e julho de 2022, as exportações do Brasil alcançaram o recorde de US$ 200 bilhões.
A quantia é 20% maior que os US$ 160 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior.
Os dados são do Ministério da Economia.
Foto: Tânia Regô/Agência Brasil
Até o momento, a indústria de transformação contribuiu com pouco mais de US$ 100 bilhões em 2022.
Ou seja: sua participação foi acima de 50%, no recorde de exportações do Brasil.
A produção rural colaborou com 25%, e a indústria extrativa com 22%.
No ranking de compradores, a China figura no primeiro lugar, com US$ 55 bilhões — aproximadamente, 30%.
Na segunda posição aparecem os Estados Unidos: US$ 20 bilhões (10% do total).
Somados, entretanto, os países que fazem parte da União Europeia foram responsáveis por US$ 24 bilhões (12%), superando os norte-americanos.
Um em cada quatro habitantes no país não consegue pagar todas as contas, mostra pesquisa
A constatação é de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, que aponta redução nos gastos com lazer, roupas e viagens.
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Além disso, o Brasil também bateu valor recorde de importações.
Foram quase US$ 155 milhões nos primeiros sete meses de 2022.
Quase 90% desse valor foi gasto com produtos da indústria de transformação.
Nesse caso, a China e os Estados Unidos também aparecem como os principais parceiros no Brasil.
Os brasileiros compraram US$ 33 bilhões em produtos chineses e US$ 30 bilhões em itens norte-americanos.
Ainda assim, o país conseguiu superávit próximo de US$ 40 bilhões.
Esse valor fica abaixo apenas dos US$ 44 bilhões de saldo positivo registrados entre janeiro e julho de 2021.