A expectativa para o volume de vendas da Páscoa deste ano é superar a marca de R$ 3,4 bilhões.
Segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), espera-se um crescimento de 4,5% em comparação ao ano anterior, período no qual o comércio varejista alcançou um faturamento de R$ 3,29 bilhões devido à celebração.
Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Este ano marca o quarto aumento consecutivo nas vendas de Páscoa, refletindo ainda a continuação da recuperação do consumo após a pandemia.
Assim, o total arrecadado deve ser 15,4% superior ao registrado durante a mesma data em 2019.
“A Páscoa representa uma importante data para o varejo, um período de grande movimentação comercial e oportunidades de crescimento para o setor”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
A previsão, segundo a entidade, é um aumento de 21,4% na importação de chocolates, correspondente a 3,35 toneladas, e 69,9% na de bacalhau, equivalente a 7,12 toneladas.
Para além do chocolate e do bacalhau, a cesta de produtos típicos da Páscoa – que engloba itens como pescados em geral, bolos, azeite de oliva, refrigerantes, água mineral, vinhos e gastos com alimentação fora de casa – deverá apresentar o menor aumento de preço médio desde 2020, segundo análise da entidade.
“Os produtos e serviços característicos dessa época não devem ter uma alta variação de preço em relação ao ano passado, com exceção do azeite, que já se encontra mais caro nas prateleiras dos supermercados e pode registrar aumento de 45,7% em 2024”, destaca o economista responsável pela pesquisa, Fabio Bentes.
Os estados de São Paulo (SP), Minas Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Rio Grande do Sul (RS) são responsáveis por mais da metade das vendas de Páscoa no país, atingindo 51% do total.
São Paulo está à frente, com vendas estimadas em R$ 945 milhões, seguido por Minas Gerais, com R$ 352 milhões, e o Rio de Janeiro, com R$ 243 milhões.
Na Região Sul, o Rio Grande do Sul espera arrecadar R$ 194 milhões, o Paraná, R$ 190 milhões, e Santa Catarina, R$ 159 milhões.
Especificamente, o comércio varejista de Santa Catarina deve apresentar o maior crescimento em volume de vendas entre os estados, com uma elevação prevista de 7,4%, vindo logo depois Minas Gerais, com 7,2%.