01/09/2023 16:12

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No primeiro semestre de 2023, o Brasil alcançou um marco notável no campo de doações de órgãos, registrando mais de 1.900 doadores efetivos.

Essa marca representa o maior número para esse período desde 2013, com uma média de 19 doadores por milhão de pessoas.

Em comparação com o ano anterior, houve um aumento significativo, já que em 2022 a média era de 16,5 doadores por milhão.

Divulgação/Ministério da Saúde

Os dados fornecidos pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) são baseados apenas nas doações efetivas, ou seja, nos casos em que o procedimento de retirada do órgão foi realizado com sucesso.

No entanto, quando se considera o total de voluntários cadastrados no sistema, o número é de 6.700 doadores registrados até o momento neste ano.

O aumento registrado possibilitou a realização de mais de 4.300 transplantes em 2023.

Ao todo, o país já realizou 5.776 procedimentos, segundo a última atualização dos dados na quinta-feira (31).

Há também o transplante de córnea, que soma 10.334 casos até o momento.

A maior média de doações havia sido registrada em 2019, com 18,1 doadores por milhão de população.

Com a pandemia, os dados caíram bruscamente em 2020 para 15,8 doadores por milhão e só voltaram a crescer em 2022. 


Lista de espera

Com base em dados desta quinta-feira (31), 40.329 pessoas aguardam na fila de espera para o transplante de algum órgão no Brasil. Além disso, 25.950 pacientes esperam pelo transplante de córnea.

A maior lista de aguardo é do rim, com 37.114 registros de pedido. Já o Estado com maior fila de espera é São Paulo. Ao todo, a região conta com 19.679 pedidos. 


Com informações do Pode360

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