11/06/2021 18:01

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O Brasil foi eleito nesta sexta-feira (11) pela Assembleia Geral da ONU como membro não permanente do Conselho de Segurança por um ano a partir de janeiro de 2022, junto com Albânia, Gabão, Emirados Árabes Unidos e Gana.

Alguns diplomatas já antecipam problemas potenciais com a escolha. 

Há anos Brasília pede para ingressar no Conselho como membro permanente, mas as reformas são bloqueadas pelos cinco membros permanentes.

"O Brasil buscará traduzir em contribuições tangíveis a defesa da paz e da solução pacífica das controvérsias, dentre outros princípios inscritos na Constituição Federal de 1988 e na Carta das Nações Unidas", declarou o Ministério brasileiro das Relações Exteriores em um comunicado.

"O País pretende, ainda, fortalecer as missões de paz da ONU e defender os mandatos que corroborem a interdependência entre segurança e desenvolvimento", completou. 

No entanto, a escolha suscitou reações dubitativas.

"Brasil e Emirados Árabes Unidos têm posições bem definidas em política externa, e a Albânia, que vai presidir o Conselho pela primeira vez em sua história, também é membro da Organização de Cooperação Islâmica (OIC)", disse um diplomata quem pediu anonimato.

O Conselho de Segurança é composto por 15 membros, incluindo cinco permanentes com poder de veto (Estados Unidos, China, Rússia, França, Reino Unido), assim como 10 não permanentes eleitos pelo período de um ano. Essa é a 11ª vez que o Brasil ocupa esse papel.
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