23/07/2022 13:09

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Em 2012, haviam no Brasil 7,5 milhões domicílios com um único morador. Em 2021, esse número subiu 43,7%, chegando a quase 10,8 milhões.

O dado aparece na nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada ontem (22) pelo IBGE.

O levantamento também registra o aumento proporcional de residências no país onde vivem apenas uma pessoa.

Em 2012, elas eram 12,2% do total de domicílios no país. Nove anos depois, passaram a representar 14,9%.

A Pnad Contínua reúne informações relacionadas a características gerais dos domicílios e moradores de todas as regiões do Brasil.

A nova edição traz os resultados referentes ao ano de 2021, permitindo a comparação com anos anteriores.

Há dados referentes à composição da população residente no país em termos de sexo, idade e raça. Eles possibilitam análises a partir de enquadramentos sociais e demográficos.

Reprodução/ Youtube / Dicas para morar sozinha depois dos 60 anos

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A maioria das pessoas que moram sozinhas são homens. Na média nacional, eles representam 56,6% desses residentes.

No recorte regional, eles ultrapassam os 60% no Norte e no Nordeste. Já 43,4% dos residentes no país são do sexo feminino: no Sudeste e no Sul esse percentual está acima dos 45%.

"Quase 60% das mulheres que moram sozinhas tem 60 anos ou mais. Enquanto entre os homens, isso está mais bem distribuído. Mas o envelhecimento populacional pode contribuir com o aumento desses domicílios unipessoais", observa o analista do IBGE, Gustavo Fontes.

Os números populacionais foram estimados de forma amostral.

Com a realização do censo demográfico neste ano, que oferecerá uma base de dados mais precisa e incorporará efeitos da pandemia de covid-19, os resultados da Pnad Contínua poderão passar por ajustes.

O IBGE, porém, avalia que possivelmente não haverá grandes diferenças levando em conta o universo populacional do país.

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