04/09/2024 05:53

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Cachorro sendo vacinado

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) deu início, na última segunda-feira, 2 de setembro, à campanha de vacinação antirrábica em Sergipe.

O objetivo é vacinar cerca de 320 mil cães e gatos contra a raiva até o final do mês, o que representa 80% da população estimada desses animais no estado.

Cachorro sendo vacinado
Cachorro sendo vacinado

Foto: Ascom SES

Números de 2023 e 2024

Em 2023, foram registrados 5.631 atendimentos antirrábicos humanos em Sergipe – pessoas que foram mordidas por cães, gatos ou outros animais transmissores da raiva.

Os cães foram os principais agressores, responsáveis por 3.957 desses casos.

Em 2024, até o mês de agosto, já foram contabilizados 3.477 atendimentos semelhantes, com os cães novamente na liderança, seguidos por felinos, morcegos e outros mamíferos.

A Importância da vacinação

De acordo com Ana Paula Barros, referência técnica do Programa de Controle e Prevenção da Raiva Animal da SES, o último caso de raiva humana registrado em Sergipe ocorreu em 2007. Ela destaca que a vacinação dos animais é a maneira mais eficaz de evitar novos casos.

Essa zoonose possui quase 100% de letalidade. É importante que todos os tutores compareçam aos locais de vacinação divulgados por cada município para imunizarem seus cães e gatos”, reforçou Ana Paula.

Quem pode ser vacinado?

  • Idade mínima: Cães e gatos com três meses ou mais.
  • Condição de saúde: Os animais devem estar saudáveis no momento da vacinação.
  • Documentação: Não é necessário apresentar nenhum documento para vacinar o animal.

Sobre a Raiva

A raiva é uma doença letal transmitida aos humanos por mamíferos infectados, como cães, gatos e morcegos.

A transmissão ocorre principalmente por mordidas, arranhões ou lambidas em mucosas e feridas abertas.

Sintomas da raiva em animais:

  • Paralisia dos membros posteriores
  • Dificuldade de deglutição
  • Agressividade ou mudanças no comportamento

Prevenção: Se alguém for mordido por um animal, especialmente morcegos, é essencial buscar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para a aplicação de soro antirrábico.

Vigilância contínua

Embora a raiva esteja controlada em muitos países, a vigilância epidemiológica segue ativa, principalmente devido à ameaça representada por animais silvestres.

No Brasil, a raiva humana ainda faz vítimas, o que reforça a importância da vacinação de animais domésticos e o monitoramento constante.

 

Com informações do Governo do Estado

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