A Secretaria de Estado da Saúde (SES) deu início, na última segunda-feira, 2 de setembro, à campanha de vacinação antirrábica em Sergipe.
O objetivo é vacinar cerca de 320 mil cães e gatos contra a raiva até o final do mês, o que representa 80% da população estimada desses animais no estado.
Foto: Ascom SES
Em 2023, foram registrados 5.631 atendimentos antirrábicos humanos em Sergipe – pessoas que foram mordidas por cães, gatos ou outros animais transmissores da raiva.
Os cães foram os principais agressores, responsáveis por 3.957 desses casos.
Em 2024, até o mês de agosto, já foram contabilizados 3.477 atendimentos semelhantes, com os cães novamente na liderança, seguidos por felinos, morcegos e outros mamíferos.
De acordo com Ana Paula Barros, referência técnica do Programa de Controle e Prevenção da Raiva Animal da SES, o último caso de raiva humana registrado em Sergipe ocorreu em 2007. Ela destaca que a vacinação dos animais é a maneira mais eficaz de evitar novos casos.
“Essa zoonose possui quase 100% de letalidade. É importante que todos os tutores compareçam aos locais de vacinação divulgados por cada município para imunizarem seus cães e gatos”, reforçou Ana Paula.
A raiva é uma doença letal transmitida aos humanos por mamíferos infectados, como cães, gatos e morcegos.
A transmissão ocorre principalmente por mordidas, arranhões ou lambidas em mucosas e feridas abertas.
Prevenção: Se alguém for mordido por um animal, especialmente morcegos, é essencial buscar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para a aplicação de soro antirrábico.
Embora a raiva esteja controlada em muitos países, a vigilância epidemiológica segue ativa, principalmente devido à ameaça representada por animais silvestres.
No Brasil, a raiva humana ainda faz vítimas, o que reforça a importância da vacinação de animais domésticos e o monitoramento constante.
Com informações do Governo do Estado