11/03/2024 11:10

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O líder da Aliança Democrática, Luis Montenegro, em discurso

Neste domingo (10), a centro-direita saiu vitoriosa nas eleições legislativas de Portugal, em uma disputa acirrada.

Aliança Democrática (AD) obteve 79 assentos na Assembleia da República, alcançando 29,49% dos votos.

O líder da Aliança Democrática, Luis Montenegro, em discurso
O líder da Aliança Democrática, Luis Montenegro, em discurso

O líder da Aliança Democrática, Luis Montenegro, em discurso após as eleições portuguesas / Foto: Pedro Nunes/Reuters

Aliança Democrática (AD)

A Aliança Democrática (AD) é constituída pelos partidos: Partido Social Democrata (PPD/PSD), Partido Popular (CDS-PP) e Partido Popular Monárquico (PPM).

Na distribuição das cadeiras, foi considerada a coligação PSD-CDS na Ilha da Madeira, que se sagrou vitoriosa, contribuindo para o sucesso da Aliança Democrática.

Oposição e resultados dos outros partido

O Partido Socialista (PS) conquistou 77 assentos, correspondendo a 28,66% dos votos.

O partido de extrema-direita Chega assegurou 48 lugares, com 18,06% da preferência dos eleitores.

Até o momento, 226 parlamentares foram confirmados, restando quatro vagas a serem definidas pelo voto dos cidadãos residentes no exterior.

Reações e declarações pós-eleições

É incontornável que a AD ganhou as eleições e o PS perdeu as eleições”, afirmou Luís Montenegro, líder da Aliança Democrática.

Segundo Montenegro, a coligação está pronta “para iniciar o governo e respeitar a palavra do povo português”.

Entretanto, ele expressa que a aliança está ciente “que em muitas ocasiões, a execução do programa do governo terá de passar pelo diálogo político na Assembleia da República”, pedindo a todos os partidos para assumirem essa responsabilidade, “a começar pelo PS”.

O líder da aliança reafirma que vai “cumprir a mudança” com um “novo primeiro-ministro, um novo governo e novas políticas”.

Nós temos de dar ao país novas políticas e cumprir a base do programa que foi hoje sufragado”, declarou o líder da AD.

Pedro Nuno Santos, líder do Partido Socialista, declarou não ter conseguido alcançar a maioria no pleito.

Nós não temos uma maioria e se não temos uma maioria não nos podemos apresentar como uma solução”, manifestou Santos.

Em seu discurso, também disse que a legenda não vai ceder a “nenhum tipo de pressão” e que o seu projeto “não é compatível com o da AD”.

Participação eleitoral e contexto político

Conforme os dados atualizados do Ministério da Administração Interna, 6,1 milhões de eleitores participaram da votação, de um total de 9,2 milhões habilitados.

Esta eleição antecipada ocorre quatro meses depois da inesperada renúncia do então primeiro-ministro socialista, António Costa, em meio a um escândalo de corrupção.

O pleito marca mais um confronto entre os dois principais partidos centristas – o Partido Socialista (PS) e o Partido Social-Democrata (PSD) –, que vêm se alternando no comando do país desde a queda de uma ditadura fascista, há cinco décadas.

 

Com informações da CNN Brasil

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