O anúncio da retirada das restrições para vacinados contra a Covid aconteceu nessa segunda-feira (20) e valerá a partir do início de novembro.
Mas os viajantes terão que se submeter a testes, feitos pelos menos três dias antes do embarque, além de rastreamento de contatos.
Aerroporto internacional em New Jersey, nos Estados Unidos ( Fotos: Reuters)
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Segundo a Casa Branca, o governo americano não exigirá a vacinação para autorizar a entrada de crianças menores de 12 anos.
As novas regras também não serão aplicadas aos viajantes que atravessam as fronteiras terrestres com o México e o Canadá.
As restrições de viagem começaram a ser impostas há 18 meses pelo ex-presidente americano, Donald Trump, quando teve início a pandemia de coronavírus.
A decisão marca uma mudança significativa da parte de Biden e responde a uma grande demanda dos aliados europeus em um momento de relações diplomáticas tensas.
No fim da tade desta segunda-feira (20), a Comissão Europeia comemorou a decisão americana, "muito aguardada."
"Trata-se de uma medida esperada há muito tempo pelas famílias e os amigos separados, e é também uma boa notícia para as empresas", segundo a mensagem publicada pela Comissão Europeia no Twitter.
Apesar de ser um dos países que iniciou com maior antecedência a campanha de vacinação, e já ter cerca de 55% da população totalmente imunizada, os Estados Unidos não conseguiram evitar uma nova onda epidêmica impulsionada pela variante Delta.
Na segunda-feira passada, a chamada média móvel para casos diários era de 172.000, seu nível máximo de aumento mesmo quando a taxa de crescimento e os casos estão diminuindo na maioria dos estados.
No entanto, mais de 1.800 pessoas continuam morrendo a cada dia e mais de 100.000 permanecem hospitalizadas com formas graves da doença.
Com informações da AFP