13/04/2022 11:02

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Pela primeira vez desde o início da Guerra, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificou o conflito na Ucrânia de “genocídio”.

A declaração aconteceu durante um evento na terça-feira 12.

Sim, eu chamei de genocídio porque fica cada vez mais claro que Putin está tentando acabar com a possibilidade de ser ucraniano”, disse Biden.

A declaração eleva o tom do conflito diplomático entre os Estados Unidos e a Rússia.

O presidente norte-americano já havia chamado Putin de “criminoso de guerra” em março. “Vamos deixar os advogados decidirem em âmbito internacional se isso se qualifica ou não, mas com certeza parece para mim”.

Já o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, é cauteloso em considerar o conflito como um genocídio.

Vimos atrocidades e crimes de guerra, mas ainda não vimos um nível de privação sistemática da vida do povo ucraniano para chegar ao nível de um genocídio”, afirmou no início deste mês.


Nos termos do direito internacional, o “genocídio” compreende a erradicação intencional de um grupo específico por motivação étnica, cultural ou religiosa.


Depois do massacre na cidade de Bucha, a 30 quilômetros da capital ucraniana Kiev, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que as ações da Rússia significavam a “eliminação de toda a sociedade e a nação” do país e, portanto, se tratava de um genocídio.

Na ocasião, porém, os EUA evitaram usar o termo.

 

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