11/03/2022 10:57

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O Facebook (Meta) vai permitir que usuários defendam atos de violência contra russos no contexto da guerra na Ucrânia.

Inclusive mensagens que clamam pela morte do presidente Vladimir Putin, segundo e-mails internos vistos pela agência de notícias Reuters, nessa quinta-feira, 10.

A medida seria válida temporariamente em alguns países do leste europeu e permitiria que as publicações fossem feitas no Facebook ou Instagram.

O Facebook também incluiu nas permissões ataques de ódio ao presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, em países que incluem Rússia, Ucrânia e Polônia.

As informações foram obtidas por meio de uma série de emails internos enviados aos moderadores de conteúdo da empresa.


As defesas de atos que levem à morte dos líderes serão permitidas desde que não contenham outros alvos.

A postura reflete uma mudança da companhia em relação às suas próprias regras contra incitação de violência.

Procurado pela Reuters, o Facebook não comentou o assunto de imediato.

 

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As mudanças temporárias na política de apelos à violência contra soldados russos se aplicam aos seguintes países:

Armênia, Azerbaijão, Estônia, Geórgia, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia, Rússia, Eslováquia e Ucrânia.

Na semana passada, a Rússia disse que estava banindo o Facebook no país em resposta ao que disse serem restrições de acesso à mídia russa na plataforma.

 


Os e-mails também mostraram que o Facebook permitiria elogios ao batalhão de direita Azov, grupo ucraniano de ideologia neonazista.

Isso normalmente é proibido por violar regras de uso da plataforma.

O porta-voz do Facebook, Joe Osborne, disse anteriormente que a empresa estava "por enquanto, fazendo uma pequena exceção para elogios ao Regimento Azov estritamente no contexto de defender a Ucrânia, ou em seu papel como parte da Guarda Nacional da Ucrânia".

Com informações da Reuters

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