A final, que será no estádio de Wembley, em Londres, deverá reunir neste domingo (11) cerca de 10.000 torcedores italianos, entre os 65.000 espectadores esperados, a maioria de ingleses.
No camarote de honra, confirmaram presença o Príncipe William e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
Immobile, Chiellini e Verratti, da Itália, e Maguire, Sterling e Kane, da Inglaterra: seleções disputam a final da Euro (Uefa/Divulgação)
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Na semifinal contra a Dinamarca, na quarta-feira (7), os ingleses já ocuparam a maior parte das arquibancadas de Wembley, num público total de 64.950 pessoas que assistiram à partida, de acordo com a Uefa.
O número, contudo, pode ter sido ainda maior porque, de acordo com várias fontes, algumas pessoas conseguiram contornar os postos de controle e entrar no estádio.
O príncipe William, presidente honorário da Federação Inglesa de Futebol, estará presente no camarote VIP.
Apaixonado pelo esporte, ele compareceu ao último jogo da fase de grupos contra a República Tcheca, nas oitavas de final contra a Alemanha, nas quartas de final em Roma contra a Ucrânia e na semifinal contra a Dinamarca.
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Esta será a primeira final de um grande torneio para a seleção inglesa desde que venceu a Copa do Mundo de 1966 em casa.
A Federação Italiana terá 7.500 ingressos, 6.500 irão para italianos residentes na Inglaterra e Irlanda e 1.000 para torcedores que viajaram para Londres, passando por um rígido controle sanitário.
O Reino Unido, que registra 128 mil mortes por coronavírus, enfrenta um aumento de casos atualmente devido à variante Delta, muito mais contagiosa e dominante no país.
Devido a esta situação, as autoridades britânicas têm mantido as medidas de quarentena impostas aos estrangeiros.
No entanto, abriram exceção para 1.000 torcedores que virão de Roma e Milão, em transportes específicos e com teste PCR negativo.
O custo da viagem é estimado em € 610 (cerca de R$ 3.800) pelo voo e 95 euros (R$ 593) pelo ingresso, de acordo com a federação.
O primeiro-ministro Boris Johnson também estará presente, depois de ter comparecido à semifinal com uma camisa com o número 10 e o nome 'Boris'.
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Do lado italiano, estarão o Presidente da República, Sergio Mattarella, e a Ministra do Esporte, Valentina Vezzali, ex-esgrimista com várias medalhas olímpicas.
O lateral-esquerdo Leonardo Spinazzola, cuja participação no torneio terminou nas quartas de final contra a Bélgica devido a uma ruptura no tendão de Aquiles, também viajará.
Um mês após sofrer um mal súbito no primeiro jogo da Dinamarca, Christian Eriksen foi convidado, juntamente com a sua esposa, pelo presidente da Uefa, Aleksander Ceferin.
Porém, a presença do jogador ainda não foi confirmada.
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De acordo com a imprensa dinamarquesa, seis integrantes da equipe de emergência que ajudaram a salvar o dinamarquês também foram convidadas a Wembley.
Um deles, Peder Ersgaard, declarou que se sentia como "uma criança na véspera de encontrar o Papai Noel" à medida que a final se aproxima.
Outra bela história é a de Sam Astley, um britânico de 24 anos que preferiu doar suas células-tronco a comparecer à semifinal contra a Dinamarca, repassando seus ingressos para amigos.
Um dos patrocinadores da competição o convidou para a final para agradecê-lo por sua "doação altruísta que vai salvar vidas".
O ator americano Tom Cruise telefonou para jogadores ingleses na sexta-feira (9) para enviar seu encorajamento antes da final da Eurocopa contra a Itália, revelou o capitão do time inglês, Harry Kane, neste sábado.
"Obviamente, houve ex-jogadores e muitas pessoas que nos contataram", disse Kane à BBC.
A superestrela dos filmes "Top Gun" e "Missão Impossível" estava em Londres, neste sábado, para a final feminina de Wimbledon.
"Não tenho certeza se ele estará lá ou não para a final", disse Kane, que ajudou a levar seus companheiros à primeira final em 55 anos.
Com informações da AFP