29/10/2021 11:21

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O Governo da Flórida anunciou nessa quinta-feira (28) que interpôs uma ação judicial contra o o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por obrigar todos os funcionários e terceirizados do Governo federal sejam vacinados contra a covid-19 até 8 de dezembro.

Em conferência de imprensa, o governador do Estado, o republicano Ron DeSantis, disse que a ordem federal é "ilegal" e um "excesso" dos seus poderes.

"O que Biden está fazendo é inconstitucional", disse DeSantis sobre a medida, classificando-a como "uma escolha pessoal" que colocou em risco os empregos de milhares de pessoas.

"O Governo Federal está a exceder os seus poderes, e é importante que tomemos uma posição, porque nós, na Flórida, acreditamos que estas são escolhas baseadas em circunstâncias individuais", afirmou DeSantis, que por ordem executiva proibiu as empresas do estado de exigir provas de vacinação

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O processo, também anunciado na quinta pela procuradora-geral do Estado, Ashley Moody, foi anunciado depois de 21 procuradores do estado terem enviado uma carta a Biden criticando a obrigatoriedade de vacinação para funcionários federais e terceirizados, o que poderá até afetar a cadeia de fornecimento.

O processo é um novo capítulo no impasse em curso entre o Governo Federal e DeSantis, que também proibiu a imposição do uso de máscaras nas escolas como medida preventiva e deixou a palavra final sobre o assunto para os pais.

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Dias atrás, DeSantis prometeu assinar uma medida oferecendo um bónus de 5 mil dólares a agentes de polícia de outros estados que estiverem em risco de perder o emprego por causa da obrigação de se vacinarem.

A vacinação contra a covid-19 é obrigatória para policias e funcionários públicos em cidades como Nova Iorque e Chicago, de acordo com os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC).

Com informações da EFE

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