24/09/2021 11:02

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Pessoas vacinadas contra a Covid-19 com imunizantes chineses poderão se beneficiar do passaporte sanitário para viajar à França.

No entanto, para obter o documento, uma terceira dose da vacina da Pfizer ou da Moderna será obrigatória.

O decreto, publicado nessa quinta-feira (22) no Diário Oficial da França, afirma que os viajantes imunizados com as vacinas chinesas poderão receber o passaporte sanitário francês para entrar no país "sete dias após a administração de uma dose complementar de um imunizante de RNA mensageiro", tecnologia utilizada atualmente apenas pelos fármacos da Pfizer e da Moderna. 

Passaporte sanitário digital é uma prova da imunização dos indivíduos à Covid-19 (Oliver Morin)

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Além destas, duas outras vacinas anticovid são aceitas atualmente na União Europeia, após terem sido validadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA): a da AstraZeneca e a da Johnson & Johnson. 

No entanto, a OMS reconhece outras: as chinesas Sinopharm e Sinovac, além das versões da vacina da AstraZeneca fabricadas fora da UE, como a indiana Covishield.

A russa Sputnik V ainda não foi validada por nenhuma das duas entidades.
 

Até o anúncio da nova decisão, as pessoas vacinadas com os imunizantes chineses, que precisam de duas doses, não podiam obter o passaporte sanitário para viajar à França.

Com a flexibilização, apenas uma dose de uma vacina de RNA mensageiro será suficiente. 

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Segundo a Direção Geral de Saúde (DGS) da França, terceira dose deverá ter sido feita "ao menos quatro semanas depois da última injeção".

O comunicado afirma ainda que "essas pessoas devem apresentar um documento impresso ou digital provando que sua vacinação está completa (ou seja, de cada injeção feita no exterior)".

Caso o viajante tenha recebido apenas uma dose das vacinas chinesas, "precisará ter recebido duas doses da vacina de RNA mensageiro para obter o passaporte sanitário na França", afirma a DGS. 
 

As autoridades francesas também lembram que quem se imunizou com duas doses de uma das versões do fármaco da AstraZeneca fabricados fora da União Europeia, também já podem obter o passaporte sanitário no site do Ministério das Relações Exteriores. 

Com informações da AFP e RFI

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