25/02/2022 10:00

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Com um placar de 135 a favor e 47 contra, o Parlamento da França estendeu o prazo para o “aborto voluntário” de 12 para 14 semanas. 

A lei autoriza ainda que parteiras realizem a interrupção da gravidez na “falta de médicos”.

Foi mantida uma cláusula que deu aos profissionais de saúde o direito de se recusarem a realizar a interrupção da gravidez por motivos morais

O texto recebeu apoio do partido governista do presidente Emmanuel Macron.

Em um momento em que vários países questionam esse direito fundamental das mulheres, estou orgulhoso que a França o reafirme e amplie”, comemorou nas redes sociais Olivier Véran, ministro da Saúde do país.


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A medida trata de uma última reforma social antes da eleição presidencial de abril e significa um aceno aos eleitores de esquerda.

O texto foi adotado de forma definitiva por votação na Assembleia Nacional, por 135 votos a favor, 47 contra e 9 abstenções, depois de um longo percurso parlamentar, iniciado em outubro de 2020.

 

A lei gerou desconforto nos ativistas pró-vida e em parte da bancada de direita do Senado e da Assembleia Nacional.

Os parlamentares conservadores tentaram impedir a votação da medida, mas não conseguiram êxito.

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