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Edição: Hugo Julião
05:21
31/12/2020

França mobiliza 100 mil policiais para impedir comemorações de Ano Novo

O Réveillon na França será celebrado sob forte dispositivo policial para dissuadir festas que poderiam aumentar as contaminações por Covid-19.

A polícia também poderia intervir em reuniões privadas em casas e apartamentos, caso receba denúncias de vizinhos.

O governo francês também anunciou a ampliação do toque de recolher noturno nas regiões francesas mais atingidas pela pandemia.


Desde ontem, 100 mil policiais estão excepcionalmente mobilizados para impedir reuniões e festas de celebração do ano novo não autorizadas e para lutar contra a violência urbana.

O dispositivo visa garantir a aplicação do toque de recolher das 20h às 6 da manhã, aplicado em toda a França desde 15 de dezembro.

A ação será concentrada no centro das cidades e em bairros e zonas sensíveis, mais sujeitos “a este tipo de fenômenos”, escreve Darmanin em comunicado aos superintendentes da polícia. 

Portarias para proibir a venda de combustíveis e de álcool também poderiam ser aplicadas, assim como operações de controle e de sensibilização junto aos revendedores de fogos de artifício. 


A polícia também poderá realizar controles de identidade e busca e apreensão de veículos e objetos que poderiam ser utilizados contra os agentes de segurança.

O ministério do Interior também estuda a possibilidade de fechar todos ou parte dos transportes públicos a partir das 20h no dia 31 de dezembro. 

A polícia também poderá intervir em festas clandestinas e multar participantes e organizadores.

Ainda que o governo não possa proibir celebrações em lugares privados, recomenda que o número de convidados não ultrapasse seis. 

Os agentes poderão intervir se esses eventos forem denunciados por barulho, pelos vizinhos. 

Um decreto de 29 de outubro deste ano estabelece que a distância física de pelo menos um metro entre duas pessoas deve ser respeitada em todos os lugares e circunstâncias.

A forte vigilância não dissuadiu os franceses de festejar o fim de 2020.

Já circulam na internet convites para festas clandestinas de Ano Novo, onde os organizadores informam como as pessoas devem agir em caso de intervenção policial.

Com informações da RFI

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