O governador Fábio Mitidieri recebeu nesta quinta-feira, 15, a atleta sergipana Victória Borges, a técnica da seleção brasileira de Ginástica Rítmica, Camila Ferezin, e a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Maria Luciene Resende, que participaram das Olimpíadas de Paris, na França.
Nos Jogos Olímpicos de 2024, entre as apresentações do conjunto do Brasil na etapa final da competição, Victória sofreu uma contratura na panturrilha esquerda e se apresentou lesionada.
A equipe terminou a fase classificatória na nona colocação, e as oito primeiras avançaram para a final.
Na primeira fase da classificação, o conjunto brasileiro ficou com o quarto lugar e estava em busca de uma colocação entre as oito primeiras, a fim de garantir uma vaga na final olímpica.
Victoria Borges chora após a segunda apresentação do grupo brasileiro de Ginástica Rítmica
Diante da ginasta e sua treinadora, o governador Fábio Mitidieri ressaltou a participação da equipe, em especial, a de Victória.
“Temos muito orgulho da sua trajetória. Esperamos que, em breve, você possa voltar a treinar e nos trazer mais alegrias. Uma nordestina que se destaca e que, mesmo com uma lesão forte, não desistiu”, reforçou o chefe do Executivo estadual.
À equipe técnica, Mitidieri ainda agradeceu pelo empenho e dedicação. “Conte sempre com o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Esporte e Lazer, para o apoio que precisarem”, acrescentou.
A secretária de Estado do Esporte e Lazer, Mariana Dantas, também presente no encontro, não poupou elogios à equipe brasileira, cujo Centro de Treinamento fica na capital sergipana.
A gestora aproveitou a ocasião para destacar que o Estado apoia desde jovens atletas a competidores olímpicos.
“Não consigo descrever em palavras a emoção que senti, como brasileira e como secretária, em acompanhar as meninas da ginástica e do vôlei de praia, atletas sergipanas vivendo aquele momento”, descreveu.
Victória Borges começou a sua trajetória na ginástica rítmica no Club Sportivo Sergipe, Centro de Treinamento - CT de Thalyta Almeida, com quatro anos de idade.
Em 2023, a Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica (já com a participação de Victória), conquistou a medalha de ouro do conjunto geral nos Jogos Pan-Americanos, realizados em Santiago, no Chile.
Para a atleta, participar dos Jogos Olímpicos foi uma experiência única.
“Foi uma vivência inesquecível. As coisas não saíram como a gente planejava e queria, mas a gente deu o nosso melhor, foi até o final, a gente se dedicou ao máximo. Agora é seguir em frente, de cabeça erguida, e continuar dando o nosso melhor para que a ginástica rítmica brasileira possa crescer e evoluir cada vez mais”, afirmou.
Técnica Camila Ferezin
Esta é a quinta participação olímpica da técnica Camila Ferezin.
Na primeira, ela participou como ginasta, na segunda, como assistente técnica, e as outras três vezes, como treinadora.
“Finalizamos as Olimpíadas de Paris em nona posição, mas com um ciclo olímpico que foi maravilhoso para nós. Conseguimos conquistar muitas medalhas em copas do mundo, medalhas inéditas”, avaliou.
A presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Maria Luciene Resende, acredita que o Brasil vive um período histórico para a modalidade.
“A ginástica teve quatro medalhas, uma de ouro, duas de prata e uma de bronze. Foram as maiores conquistas já realizadas no nosso país, e a ginástica levou esse quantitativo de medalhas pelo trabalho que é feito pela Confederação Brasileira de Ginástica. Só temos que agradecer ao Governo do Estado pelo apoio no nosso Centro de Treinamento”, disse.
Em dezembro de 2023, o governador Fábio Mitidieri assinou a ordem de serviço para a execução da obra de reforma e climatização do Centro de Treinamento da seleção brasileira de ginástica rítmica, que fica anexo à Arena Batistão, em Aracaju.
A obra é realizada com recursos do Ministério do Esporte, fruto do convênio nº 918956/2021, com a contrapartida do Governo de Sergipe.