Em uma era onde a internet se tornou um campo fértil para atividades criminosas, a Polícia Civil de Sergipe está à frente na adoção de tecnologias avançadas para combater esses delitos.
Utilizando inteligência artificial (IA) e análise de big data, o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) marca uma nova fase nas investigações digitais.
Foto: Arthuro Paganini
André Baronto, diretor do Depatri, enfatiza a prevenção como a primeira linha de defesa contra golpes online.
A adoção de práticas seguras, como o uso de senhas fortes e a autenticação em dois fatores, são medidas simples, mas eficazes para proteger os cidadãos no ambiente digital.
A é uma peça-chave nas investigações de crimes digitais, permitindo análises profundas de grandes volumes de dados.
Esse processo tecnológico possibilita identificar padrões, anomalias e correlações entre informações coletadas, oferecendo uma visão mais clara sobre a dinâmica dos crimes na internet.
As câmeras equipadas com tecnologia de reconhecimento facial representam outra ferramenta importante no arsenal da Polícia Civil.
Esses dispositivos não apenas ajudam a identificar foragidos, mas também podem detectar situações de risco em tempo real, como o porte de armas em público.
O big data, ou grande volume de dados, tem um papel fundamental nas estratégias de investigação do Depatri.
Através do uso de ferramentas especializadas e treinamento contínuo dos servidores, a Polícia Civil consegue realizar análises em tempo real, acelerando a resposta aos crimes e melhorando a eficácia das operações.
A colaboração da população é essencial para o sucesso das investigações digitais.
A Polícia Civil incentiva que vítimas de golpes na internet registrem ocorrências e façam denúncias através do Disque-Denúncia (181), garantindo o anonimato e contribuindo para um ambiente digital mais seguro.
Com informações da Secom/SE