O CEO da Tesla, Elon Musk, vendeu quase 8 milhões de ações da fabricante de veículos elétricos.
A negociação, no valor de US$ 6,9 bilhões (R$ 35 bilhões), foi apresentada na terça-feira 9.
Musk ainda tem uma participação de 15% na empresa.
Ao todo, ele possui 155 milhões de ações da fabricante de veículos elétricos.
Pelas redes sociais, o bilionário explicou que a venda foi necessária para caso fosse obrigado a seguir com a compra do Twitter.
“No caso (espero improvável) de o Twitter forçar a fechar este acordo e alguns parceiros de capital não se concretizarem, é importante evitar uma venda emergencial de ações da Tesla”, admitiu.
Em abril, Musk disse que “não havia mais vendas planejadas da Tesla”, depois de vender US$ 8,5 bilhões em ações da companhia — vendas provavelmente destinadas a ajudar a financiar seu planejamento de compra do Twitter.
Só que, desde julho, Musk rejeitou adquirir a rede social, depois de fazer uma oferta de US$ 44 bilhões.
Os advogados do bilionário informaram que a negociação foi suspensa porque a big tech não entregou os dados solicitados pela assessoria de Musk.
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No sábado 6, no entanto, o bilionário disse que, se o Twitter demonstrar seu método de amostragem e confirmar que as contas são reais, o acordo de compra da empresa poderá prosseguir nos termos originais.
O Twitter negou a afirmação de que Musk foi enganado para assinar o acordo para comprar a empresa de mídia social, dizendo que a alegação era “implausível e contrária aos fatos”.
A plataforma entrou na Justiça para processar Elon Musk.
A big tech quer obrigá-lo a manter o negócio ou responsabilizá-lo por eventuais danos pela desistência da compra.
O julgamento foi marcado para outubro.