Jean Paul Prates será o presidente da Petrobras no novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
A informação foi confirmada pela presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann.
O anúncio oficial ocorreu nesta sexta-feira, 30.
Foto: Reprodução/TV Senado
O futuro presidente da estatal integrou o grupo técnico de Minas e Energia no gabinete de transição.
Ele se posiciona contra a privatização da petroleira e da política de Preço de Paridade Internacional (PPI).
Prates trata a política de preços dos combustíveis como “assunto de governo, e não apenas de uma empresa de mercado”.
Políticas de preços
Entre os principais temas da nova administração estão os preços dos combustíveis que saem das refinarias.
Hoje, a Petrobras segue o PPI, que consiste em acompanhar o valor comercializado no mercado.
Esse método foi adotado pelo governo Michel Temer (MDB) em 2016.
De lá para cá, foi duramente criticado pela esquerda. Antigamente, os preços dos combustíveis eram controlados pelo governo.
Relembre quando os Beatles foram "barrados" de tocar para o Pelé na Copa
Pelé era o maior astro do time, que chegava na competição como um dos favoritos para o tricampeonato, após ter vencido em 1958 na Suécia e em 1962 no Chile.
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Aumento dos combustíveis
Durante a semana, a decisão do novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em não prorrogar a desoneração dos combustíveis para o próximo ano foi criticada.
Com isso, o governo voltará a cobrar o imposto sobre a gasolina, o diesel e o etanol.
O impacto para o consumidor é estimado em R$ 0,69 por litro na gasolina, R$ 0,26 no etanol e R$ 0,33 no diesel.
Com informações da Revista Oeste