Em nota, divulgada nesse sábado (12), o senador disse que a decisão foi tomada após um “rompimento do compromisso de renovação” por parte do partido.
Ele se refere à decisão do Cidadania de alterar seu estatuto e manter o ex-ministro e ex-deputado Roberto Freire no cargo de presidente.
Com a medida, afirma Vieira, o presidente do partido “ostentará por 34 anos” o cargo, e a situação levou “à conclusão de que é absolutamente inviável a minha permanência como filiado do Cidadania”.
“Ingressei no Cidadania em dezembro de 2018, em um contexto de renovação política e modernização partidária, que foi materializado no estatuto, com vedação às reeleições infinitas e abertura para os novos movimentos sociais.
A pretensão era justamente representar o anseio popular por um partido moderno e diverso”
Foto: Assessoria
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O senador não informou o partido a que se filiará, dizendo que os próximos passos serão definidos com a transparência que caracteriza o seu trabalho.
“Um dos maiores problemas que enfrentamos no Brasil é o absoluto distanciamento entre o sentimento popular e a conduta das figuras públicas nacionais”.
“A necessidade urgente de renovação política é apontada a cada pesquisa e eleição há anos, mas parlamentares e dirigentes partidários preferem ignorar esta realidade e investir na manutenção de seus feudos e privilégios, retardando ou mesmo impedindo a formação e consolidação de novas lideranças”.
USP, Unesp e Unicamp mantêm máscaras, exigem passaporte e cancelarão matrículas dos não vacinados
Embora o governo de São Paulo tenha liberado o não uso da máscara em espaços abertos, as universidades decidiram manter o uso em todos os ambientes dos câmpus.
As três instituições prometem cancelar a matrícula de quem recusar a vacina sem motivo comprovado.
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Em agosto de 2021, Alessandro Vieira se lançou como pré-candidato à Presidência pelo partido.
Em janeiro deste ano, ele declarou que pretendia manter a pré-candidatura mesmo com a possibilidade de uma federação entre o Cidadania e o PSDB.
No entanto, mesmo após a federação ser oficializada em fevereiro, o PSDB ainda mantém o próprio pré-candidato à Presidência da República, o governador de São Paulo João Doria.